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14/05/2024

INTERNACIONAL

Governo confirma morte de brasileiro em ataque terrorista do Hamas em Israel

ranani

O governo federal confirmou a morte de Ranani Glazer, um dos brasileiros que estavam na rave atacada pelo grupo terrorista Hamas em Israel neste fim de semana. Dois brasileiros seguem desaparecidos.

 

Glazer estava com outros dois brasileiros – a namorada, Rafaela Treistman, e o amigo, Rafael Zimerman – em uma festa a 5 km da Faixa de Gaza no sábado, 7, quando ela foi invadida por terroristas do Hamas. Homens armados cercaram o local, lançaram granadas e dispararam contra eles.

 

Segundo relato de Zimerman, os três fugiram e se esconderam em um abrigo ao ouvir os primeiros disparos. Ao deixarem o lugar em que se esconderam, porém, ele e Rafaela já não sabiam o paradeiro de Glazer.

 

Glazer era brasileiro-israelense, tinha 24 anos de idade e natural do Rio Grande do Sul. Ele morava em Israel há sete anos e prestou serviço militar no país.

 

Nos últimos dias, o jovem fez uma série de publicações em suas redes sociais de eventos em Tel Aviv, capital de Israel. Em seu perfil no Instagram, havia postagens recentes nos stories em que ele compartilhou vídeos da rave da qual participava, marcando Gaza na localização.

 

Há pelo menos duas brasileiras desaparecidas que estavam na rave, de acordo com informações do Itamaraty: Bruna Valeanu, de 24 anos, e Karla Stelzer Mendes, de 41 anos.

 

Mais de 260 pessoas morreram na rave. Participantes da festa dizem que um alerta de foguetes tocou logo ao amanhecer e foram seguidos de barulhos de tiros.

 

Os participantes do evento tentaram fugir do local correndo ou em carros, mas encontraram com jipes de terroristas armados.

 

O local do festival, que contava com três palcos, área de acampamento e refeições, fica no deserto de Negev, perto do Kibutz Re-im, a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, de onde combatentes do Hamas cruzaram no amanhecer de sábado.

 

A ofensiva do grupo terrorista é o pior sofrido por Israel em 50 anos. Por ar, terra e mar, com foguetes e combatentes armados, a facção adentrou o território israelense e realizou sequestros e massacres, como os registrados na rave onde estavam os brasileiros.

 

O conflito já tinha matado até a segunda cerca de 1.500 pessoas – ao menos 800 do lado de Israel e 687 palestinos.

 

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