O mesmo enredo se repete em toda corrida eleitoral. Quanto mais perto o dia da eleição, mais se intensificam as campanhas de difamação contra candidatos que lideram as intenções de voto. As digitais de quem produz esse tipo de expediente são sempre encontradas nas candidaturas que observam ser cada vez mais distante a possibilidade de estar em um segundo turno.
A tática é sempre a mesma: iludir o eleitor. Com o advento das redes sociais ficou mais fácil ter sucesso nesse tipo de empreitada. Candidatos com retórica apurada usam e abusam de vídeos explorando assuntos sem a preocupação de estabelecer um contexto real com a verdade.
A candidata do PMB, Cristina Graeml, com a ajuda de seu constrangedor vice, João Ferreira Filho, acusado de dar um golpe de R$ 400 mil reais em uma idosa, é um exemplo. Os dois usam e abusam da estratégia de desconstruir adversários, postando vídeos em suas redes sociais recheados de falas agressivas, sem contexto e com a clara intenção de apenas manipular a opinião pública. A tática de Cristina, apesar de conseguir convencer os eleitores mais desavisados, é tão reprovável que motivou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a proibir que a candidata divulgue materiais com discurso de ódio na Internet.
Um já falecido político sempre dizia que em eleição vale tudo, feio é perder. Dessa forma, e diante do que temos visto essa semana, é aconselhável que o eleitor se prepare para cenas cada vez mais grotescas. Assim como devem ficar atentos a Justiça Eleitoral e aqueles que lideram a corrida segundo as pesquisas. Nesses últimos dias o bombardeio de campanhas difamatórias deve ser violento, com socos abaixo da linha de cintura, carrinho por trás e muito oportunismo político. Aos que insistem nessa famigerada estratégia, recomendam-se os rigores da lei.
• Em tempo: a guerra de babuínos se caracteriza pela selvageria entre os animais que lançam seus próprios excrementos uns nos outros.
(Ilustração: Gerada por IA – 02/10/2024 às 12h13)
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