A Warner Bros. Discovery está sendo processada pelos herdeiros de Joseph Shuster, um dos cocriadores do Superman, às vésperas do lançamento do novo longa-metragem do herói. O filme, intitulado “Superman”, dirigido por James Gunn e estrelado por David Corenswet, faz parte do relançamento do universo da DC Comics nos cinemas e tem estreia prevista para julho de 2025.
Entenda o caso
A ação judicial foi movida nesta sexta-feira (31) em um tribunal federal de Nova York pelo espólio de Shuster, que, ao lado do roteirista Jerome Siegel, criou o icônico super-herói. Os herdeiros alegam que os direitos autorais sobre o personagem teriam retornado ao espólio de Shuster em 2017, conforme a legislação britânica, que prevê a transferência de direitos 25 anos após a morte do criador.
O processo acusa a Warner de continuar explorando comercialmente o Superman em mercados como Reino Unido, Canadá e Austrália sem pagar os devidos royalties. A disputa pode impactar a distribuição internacional do novo longa-metragem e trazer desafios jurídicos para a Warner na utilização do personagem fora dos Estados Unidos.
Os responsáveis pelo espólio de Shuster exigem indenizações e a proibição do uso do Superman sem uma nova licença. Em resposta, um porta-voz da Warner Bros. afirmou:
“Discordamos fundamentalmente dos méritos do processo e defenderemos os nossos direitos vigorosamente.”
A disputa reabre um antigo debate sobre os direitos autorais do Superman, cuja venda original para a Detective Comics (precursora da DC Comics) aconteceu ainda em 1938. A decisão do tribunal pode estabelecer um novo precedente para os direitos de propriedades intelectuais na indústria do entretenimento.
Foto: DC Studios
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