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30/04/2024



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Incertezas na economia travam práticas ESG

 Incertezas na economia travam práticas ESG

A adoção da agenda ESG está sendo reconsiderada pelas empresas globais em razão das incertezas econômicas do mundo e o risco de recessão, segundo levantamento da consultoria KPMG. Metade dos executivos entrevistados informam que colocaram o pé no freio na adequação de suas ações envolvendo as três letras que compõem a sigla ESG – ambiental, social e governança. Somado a isso, a pesquisa identificou que 45% das lideranças ouvidas não consideram que programas ESG melhoram a performance financeira da companhia. O número é mais alto do que o do ano passado, quando 37% fizeram esta afirmação. Em contrapartida, 72% consideram que o mercado seguirá exigindo a adoção de práticas da pauta ESG das empresas, contra 62% em 2021.

 

ESG na publicidade

A KPMG também mediu o impacto da agenda ESG no mercado publicitário brasileiro. Soluções para a promoção da igualdade salarial, de gênero e etnia são consideradas prioridades pela agências. Nas empresas com faturamento maior que R$ 100 milhões, os aspectos sociais que envolvem o negócio estão no foco de 80% dos gestores. Em relação aos clientes, a pesquisa mostra um caminho semelhante, com 60% colocando o social como prioridade, e dedicando menor atenção ao meio ambiente (20%) e governança (20%). O estudo teve a parceria do Meio & Mensagem e ouviu 50 lideranças.

 

Eólicas no mar

Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) espera que até o final deste ano o governo brasileiro regulamente a instalação e exploração de usinas offshore no País. A promessa do Ministério de Minas e Energia (MME) é de apresentar a regulamentação antes da COP 27, que ocorre em novembro. No mês passado, a pasta abriu duas consultas públicas sobre a cessão de áreas para geração eólica em alto mar. Apesar do alto custo de implantação, o potencial de energia no mar brasileiro é próximo de 700 GW, segundo a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE).

 

Maior do mundo

Em 2021, a geração de energia em alto mar chegou a 57,2 GW no mundo e quase metade deste total está na China. Mas o maior parque eólico offshore do planeta iniciou as operações no final de agosto, no Reino Unido. As 165 turbinas instaladas no Mar do Norte, a 88,5 quilômetros da costa de Yorkshire, ficam 200 metros acima do nível do mar e tem capacidade para gerar energia para 1,3 milhão de casas. Na mesma região, está em implantação um outro parque, capaz de abastecer 6 milhões de domicílios. A nova operação da empresa de energia Orsted deve começar a funcionar em 2023.

 

Vaticano e clima

A um mês do início da COP 27 (Conferência da ONU sobre Mudança Climática), o Vaticano aderiu à Convenção do Clima das Nações Unidas, elaborada em 1992, e também ao Acordo de Paris, de 2015, que tem 198 estados signatários e estabelece metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa. Segundo o Vatican News, a igreja católica quis enviar uma “mensagem de esperança e coragem, neste específico momento histórico” e acrescentou que é preciso “cuidar da nossa casa comum”.

 

Moto elétrica (I)

A Voltz Motors, marca brasileira que inaugurou sua fábrica de motos elétricas em Manaus neste ano, fez um acordo com a startup chilena Awto para oferecer veículos no sistema de compartilhamento. O projeto-piloto vai ser realizado a partir de dezembro na Zona Leste de São Paulo, com 50 unidades do modelo EVS. Outras 150 motos serão agregadas à plataforma a partir de 2023.

 

Moto elétrica (II)

Além do sistema de compartilhamento, a Voltz também tem serviço de assinatura para aluguel de motos. O mesmo sistema foi adotado pela Watts, outra marca brasileira que produz motos elétricas e que fechou uma parceria com a E-moving, mas apenas para atender clientes B2B. A chinesa Shineray é outra montadora de motos elétricas instalada no Brasil. A empresa também oferece motores à combustão e é a terceira em vendas no País.

 

Locação elétrica

Outra marca chinesa de elétricos que vem ganhando visibilidade e espaço no mercado mundial é a BYD, que recentemente abriu uma revenda em Curitiba. A montadora anunciou um acordo com a locadora de veículos Sixt, da Alemanha, para a entrega de 100 mil unidades de modelos eletrificados até 2028. Os alemães devem começar a oferecer locação de veículos da marca ainda neste ano. A ideia é colocar no mercado carros elétricos “puros”.

Foto: Scott Graham/Unsplash

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