A indústria brasileira chegou a julho operando 2,3% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas seis das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em julho de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de impressão e reprodução de gravações (22,0%), outros equipamentos de transporte (16,4%) e derivados do petróleo (10,0%). Também se mantinham acima do pré-pandemia as indústrias extrativas (5,3%), produtos do fumo (4,7%) e máquinas e equipamentos (4,0%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-33,9%), artigos de vestuário e acessórios (-27,2%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,7%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 6,9% abaixo do nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 22,6% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 4,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020. Já a fabricação de bens intermediários está 1,8% acima do pré-covid.
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