Celebridades como Yasmin Brunet, Juliane Massaoka e Amanda Djehdian trouxeram visibilidade ao lipedema, uma doença crônica que afeta milhões de mulheres e está associada ao acúmulo anormal de gordura e inchaço, principalmente nas pernas. Apesar de comum, o lipedema ainda é frequentemente subdiagnosticado, levando muitas pacientes a conviverem com dor e desconforto por anos sem um tratamento adequado. No entanto, avanços na medicina têm ampliado as opções terapêuticas, e a oxigenoterapia hiperbárica — uma prática que nos últimos cinco anos vem registrando um aumentou anual de cerca de 20%, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica — tem se destacado como uma solução inovadora para aliviar os sintomas da doença.
Por oferecer oxigênio puro em alta pressão, a câmara hiperbárica promove a saturação do sangue com oxigênio, o que estimula a regeneração celular. Estudos publicados pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI) demonstram que a oxigenoterapia hiperbárica contribui para a redução de inflamação nos tecidos afetados, melhorando a qualidade de vida das pacientes. Além disso, artigos do PubMed destacam seu papel na cicatrização e na recuperação de tecidos comprometidos. Além de auxiliar no tratamento do lipedema, a oxigenoterapia hiperbárica é amplamente utilizada para melhorar a circulação, fortalecer o sistema imunológico e acelerar a recuperação de lesões musculares.
De acordo com a cirurgiã vascular Carolina Kleine Albers, da OXY Plastic, maior centro de medicina hiperbárica do Brasil, a alta concentração de oxigênio oferecida pela câmara hiperbárica atua em três aspectos fundamentais: redução da inflamação, melhoria na circulação sanguínea e estimulação do sistema linfático. “A oxigenação hiperbárica é cientificamente comprovada como um tratamento complementar eficaz para reduzir o edema característico do lipedema, promovendo a drenagem de fluidos e aliviando os sintomas”, explica Albers.
Além dos benefícios mencionados, a terapia hiperbárica também é conhecida por melhorar a qualidade do sono, aumentar os níveis de energia e auxiliar no tratamento de feridas crônicas e condições inflamatórias. Por isso, a terapia também tem sido utilizada para acelerar a recuperação de atletas e pessoas que sofrem com lesões musculares. “Para quem busca uma solução que combina tecnologia e medicina, a oxigenoterapia hiperbárica pode ser uma excelente escolha”, ressalta a dermatologista Fernanda Koga.
Foto: Divulgação
Leia outras notícias no HojePR.
