O Prêmio São Paulo de Literatura 2023 revelou nesta segunda-feira (23), os 10 finalistas de suas duas categorias: melhor romance e melhor romance de autor estreante. Paula Fábrio, revelada na premiação com seu primeiro romance, Desnorteio, e Cristovão Tezza, também já premiado, por Filho Eterno, voltam a disputar o prêmio.
Sem a Companhia das Letras no páreo – porque ela não cumpriu todas as etapas da inscrição (o erro foi revelado pelo Estadão em julho) – houve uma maior diversidade de editoras na lista. A Todavia lidera as indicações, com 5 romances (em 2022, a Companhia das Letras teve 9 livros entre os 20 finalistas).
A Autêntica Contemporânea aparece com três livros e a Record e a Quelônio com dois. Romances publicados pelas independentes Patuá, Nós, Macondo, Reformatório e Incompleta, e pela Rocco e Planeta também disputam o Prêmio São Paulo.
Promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e em sua 16ª edição, ele é o que paga o valor mais alto no País – R$ 200 mil ao vencedor de cada categoria.
Concorrem romances publicados no Brasil em 2022.
Confira a lista completa de indicados
- Melhor romance do ano de 2022
Cinthia Kriemler, Viúvas de sal (Patuá)
Cristovão Tezza, Beatriz e o poeta (Todavia)
Frei Betto, Tom vermelho do verde (Rocco)
Ieda Magri, Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)
João Almino, Homem de papel (Record)
Marcela Dantés, João Maria Matilde (Autêntica Contemporânea)
Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas do sábado (Todavia)
Nara Vidal, Eva (Todavia)
Paula Fábrio, Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista (Reformatório)
Xico Sá, A falta (Planeta)
- Melhor romance de estreia do ano de 2022
Alexandre Alliatti, Tinta branca (Patuá)
Carla Piazzi, Luminol (Incompleta)
Cristianne Lameirinha, A tessitura da perda (Quelônio)
Denise Sant’Anna, A cabeça do pai (Todavia)
Helena Machado, Memória de ninguém (Nós)
Jessica Cardin, Para onde atrai o azul (Quelônio)
Leonardo Piana, Sismógrafo (Macondo)
Silvana Tavano, O último sábado de julho amanhece quieto (Autêntica Contemporânea)
Taiane Santi Martins, Mikaia (Record)
Tito Leite, Dilúvio das almas (Todavia)
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(Foto: Divulgação)
(Estadão Conteúdo)