O câncer de esôfago é uma das neoplasias mais agressivas do trato digestivo e representa um importante desafio de saúde pública no Brasil. Para o triênio 2023-2025, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 10.990 novos casos anuais da doença no país, sendo o sexto tipo de câncer mais incidente entre os homens. A maioria dos diagnósticos ocorre em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.
Segundo a Dra. Larissa Macedo (CRM – 31241 RQE – 20469 / 20470), oncologista do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná, os principais fatores de risco estão relacionados a hábitos de vida:
- Tabagismo e consumo de álcool: O uso de produtos derivados do tabaco e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas aumentam significativamente o risco, especialmente quando combinados.
- Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE): O refluxo ácido crônico pode levar ao esôfago de Barrett, condição precursora do adenocarcinoma esofágico.
- Obesidade: O excesso de peso está relacionado a um aumento no risco de adenocarcinoma de esôfago.
- Consumo de bebidas muito quentes: A ingestão frequente de líquidos acima de 65°C pode danificar as células do esôfago, favorecendo o aparecimento de tumores.
“Quando associados, esses dois fatores podem multiplicar o risco de forma significativa. Além disso, o refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett, obesidade, consumo de bebidas muito quentes, má higiene oral e ingestão acidental de soda cáustica também estão entre os fatores associados”, explica.
Embora existam estudos que apontem uma possível associação entre o vírus HPV e o câncer de esôfago, a médica afirma que a relação ainda não é totalmente comprovada. Vale destacar ainda algumas medidas preventivas que incluem:
- Cessação do tabagismo e moderação no consumo de álcool: Reduzir ou eliminar esses hábitos diminui significativamente o risco.
- Alimentação saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras contribui para a proteção contra diversos tipos de câncer.
- Controle do refluxo gastroesofágico: O tratamento adequado da DRGE pode prevenir complicações como o esôfago de Barrett.
- Evitar bebidas muito quentes: Aguardar o resfriamento de líquidos antes da ingestão pode prevenir danos ao esôfago.
Nos estágios iniciais, o câncer de esôfago pode ser assintomático ou apresentar sinais inespecíficos, como azia e desconforto digestivo. À medida que a doença progride, sintomas como dificuldade para engolir (disfagia), perda de peso não intencional, dor torácica e rouquidão podem surgir. Diante desses sinais, é fundamental procurar avaliação médica. O diagnóstico é geralmente realizado por meio de endoscopia digestiva alta com biópsia.
O diagnóstico costuma envolver avaliação clínica, exames de sangue e, principalmente, a endoscopia digestiva alta, exame capaz de visualizar o esôfago e realizar biópsias. Pessoas com esôfago de Barrett, condição associada ao refluxo crônico, devem realizar esse exame com maior regularidade.
O tratamento varia conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. “O diagnóstico precoce é determinante para aumentar as chances de cura. Por isso, é essencial manter atenção aos sintomas e buscar avaliação médica diante de qualquer sinal persistente”, reforça a oncologista.
A campanha “Abril Azul Claro” visa alertar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de esôfago. Estar atento aos fatores de risco e aos sinais da doença, além de adotar um estilo de vida saudável, são passos fundamentais na luta contra essa neoplasia.
Sobre o Grupo Med4U:
A Med4U é uma holding que engloba algumas das marcas mais reconhecidas no setor da saúde, oferecendo soluções integradas e inovadoras para pacientes e profissionais. Entre as empresas que fazem parte da Med4U estão o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná), o IOP Educa, o IOP Pesquisa, o Valencis, a Spesia e o centro de radioterapia Oncoville. Juntas, essas instituições formam um grupo dedicado à excelência no cuidado oncológico, educação e inovação em saúde.
O IOP, a marca mais antiga do grupo, que irá completar 30 anos de atuação em 2025, continua sendo uma referência no tratamento do câncer. Com quatro sedes em Curitiba (PR), o IOP se destaca por suas parcerias estratégicas, como a aliança com o Hospital São Marcelino Champagnat que oferece um tratamento integrado no formato câncer center e a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sendo a única clínica no sul do Brasil a integrar a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia. O IOP também se destaca por ter o mais alto nível de acreditação de qualidade no Paraná (única clínica de oncologia ONA 3) e também por ter sido eleita a melhor clínica de oncologia de Curitiba em 2024, pelo prêmio TOPVIEW Mais Saúde.
Com uma equipe de 97 médicos e 187 colaboradores ativos, o IOP oferece tratamentos avançados e humanizados, utilizando tecnologia de ponta e uma abordagem multidisciplinar, que inclui Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia. Além disso, terapias complementares como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia ajudam a proporcionar um cuidado mais completo e humanizado.
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