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28/04/2024



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Metallica: O êxtase do heavy metal

 Metallica: O êxtase do heavy metal

Com a turnê brasileira do Metallica, ‘Metallica’ (Black Album) é a dica de hoje. Depois de ter estourado com ‘…And Justice For All’, de 1988, o Metallica se consolidou com uma das maiores bandas de heavy metal do planeta com esse álbum.

Lançado em 12 de agosto de 1991, com produção de Bob Rock, James Hetfield e Lars Ulrich, esse álbum vendeu mais de 40 milhões de cópias no mundo. Apesar de alguns fãs não gostarem de algumas canções, pois acharam que ficou comercial demais, o álbum é espetacular.

 

Enter Sandman é incrível. Sua melodia, seus riffs de guitarra, sua bateria poderosa, seu baixo pesado, tudo na canção é maravilhoso. E a letra é sensacional: “Exit light, enter night, take my hand, we’re off to never neverland!”

 

Sad But True é pancadaria. A bateria é muito pesada. Pancadaria. As guitarras são fortes. Pancadaria. Seu descompasso é sensacional. Pancadaria. Vocais firmes e refrão grudento. Pancadaria. Muita pancadaria.

 

Holier Than Thou é peso. Peso melódico, com bateria sendo esmurrada e guitarra solando sem parar. Vocais rápidos e certeiros. Espetacular.

 

The Unforgiven é a melhor do álbum. Sua bateria marcial no início e sua guitarra fúnebre são fabulosas. Uma canção memorável. O peso dos vocais acompanha o peso da bateria. “Never free, never me, so I dub the unforgiven.” Sem mais comentários. Ouça e curta.

 

Wherever I May Roam começa com uma guitarra dedilhada e logo a bateria diz para que veio. Peso e voracidade na canção. Vocais firmes e descompassados. O riff da guitarra é espetacular.

 

Don’t Tread On Me também tem uma bateria forte. A guitarra já aparece de cara, dando todo o andamento da canção. Peso. Muito peso. Vocais mais graves e lineares. E o solo de guitarra é o melhor do álbum.

 

Through The Never é outro petardo. Com uma guitarra speed metal e bateria trash metal. Mistura certeira. Vocais fortes. Baixo marcante. Simples e sensacional.

 

Nothing Else Matters é uma “balada”. Do Metallica? Talvez. Mas é muito poderosa também. Os vocais são leves e lineares. A bateria tem seu peso característico. E a melodia é espetacular. O solo de guitarra é único.

 

Of Wolf And Man é peso novamente. Sem pestanejar. Bateria forte, baixo destruidor e vocais firmes. Guitarras dando todo o andamento da canção.

 

The God That Failed tem um baixo firme e que comanda a canção. Guitarras pesadas e certeiras. Seu solo é maravilhoso. Estonteante. Ímpar.

 

My Friend Of Misery também tem um baixo firme. Começa bem melódica, mas com as guitarras rasgando. É descompassada, mas maravilhosa.

 

The Struggle Within encerra o álbum. E que encerramento! Bateria marcial, com ecos de Iron Maiden. Mas o trash explode rapidamente. Peso e velocidade marcantes. Fabulosa.

 

Um dos melhores álbuns de heavy metal já produzidos. É o bom e velho rock’n’roll. E, a propósito, este humilde colunista foi ao show do Metallica, sábado 7 de maio, em Curitiba no Estádio Couto Pereira. E que show, meus caros leitores. Que show.

 

Bandas dessa magnitude só podem fazer shows espetaculares. Com abertura de Ego Kill Talent, banda de Jean Dolabella (Ex-Sepultura) e Greta Van Fleet, banda dos irmãos Kiszka, o espetáculo do Metallica começou às 21h12.

 

Aquela abertura antológica com cenas do filme do faroeste “The Good, The Bad and The Ugly”, com sua trilha sonora característica, e a entrada triunfal de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammet e Robert Trujillo, com a visceral e veloz “Whiplash”.

 

Seguem com “Ride The Lightning, “The Memory Remains” e “Seek And Destroy”, que a plateia canta enlouquecida. “Moth Into Flame” é incrível, com suas labaredas no alto do palco, para esquentar a noite fria de Curitiba. Então os telões gigantescos no palco mostram cenas de soldados e “One” é tocada. “Sad But True” vem em seguida e a plateia canta novamente.

 

O primeiro êxtase vem com “Whiskey In The Jar”. Todos pulam e cantam aos gritos. Mais imagens nos telões e “The Unforgiven” chega. Épica. “For Whom The Bell Tolls” é espetacular. Um deleite de luzes e sons. “Creeping Death”, “Fade To Black” e “Master Of Puppets” encerram o show.

 

Sim, mas tem o bis. E que bis. Com “Battery” e sua velocidade e força, a maravilhosa “Nothing Else Matters” e, por fim, o segundo e derradeiro êxtase: “Enter Sandman”. É o final apoteótico e avassalador de um espetáculo grandioso de uma das melhores e maiores bandas da face da Terra. Quem esteve lá e viu, comprovou. Metallica está nesse panteão. Viva o rock’n’roll!

 

Fotos Marcus Vidal

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