Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) encerraram nesta quinta-feira (9) uma missão de avaliação do programa Paraná Urbano III, desenvolvido pelo Paranacidade, da Secretaria das Cidades. O financiamento de US$ 118 milhões, com contrapartida estadual de mesmo valor, está sendo aplicado em obras (pavimentação, praças, acessibilidade urbana, etc), aquisições de equipamentos e desenvolvimento de programas mais acurados de planejamento urbano nos 399 municípios.
“Nós reforçamos a integração do BID com o Paranacidade e testemunhamos o excelente preparo da equipe que executa esse orçamento”, disse o chileno Jorge Silva, chefe da missão. Ele convidou autoridades do Estado a participarem de um evento internacional do BID, nos Estados Unidos, com prefeitos de diversos países.
“Todas as obras realizadas no Paraná têm a finalidade de melhoria na qualidade de vida das pessoas, de olho no desenvolvimento sustentável. O Estado tem cidades inteligentes, interconectadas e grande qualidade de vida. Essas obras urbanas estão melhorando a qualidade de vida da população e gerando empregos na construção civil. É um programa que gera benefícios a longo prazo”, disse o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel.
Ele apresentou, ao lado de Camila Milke Scucato, superintendente executiva do Paranacidade, um panorama dos projetos executados com transferência voluntária e o programa de financiamento que tem o apoio da Fomento Paraná. As obras envolvem, por exemplo, Meu Campinho, novas calçadas, barracões industriais, escolas municipais, unidades de saúde, centros de convivência de idosos, piscinas públicas, novos teatros, etc.
Além disso, estão em desenvolvimento, fruto dessa parceria, programas para gerenciamento de uso solo por parte das prefeituras, atualização das Bases Cartográficas Urbanas Digitais e implementação de uma ferramenta tecnológica para análise do impacto das ações de desenvolvimento econômico e social nos municípios.
A missão também discutiu possibilidade de modernização do programa para alcançar segmentos como saneamento básico, diante dos desafios do novo marco legal do setor.
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