“Domicio Pedroso, a Tessitura Urbana como Poesia” é a nova mostra do Museu Oscar Niemeyer que será inaugurada no dia 11 de julho, às 19h, na Sala 7. Com curadoria de Fernando Bini e Maria José Justino, a exposição reúne cerca de 85 obras, que apresentam um recorte da vasta produção do artista curitibano.
“Museus são espaços vivos e de conhecimento, que incrementam repertório e proporcionam experiências únicas a seus públicos”, comenta a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika. “Ao apresentar a exposição de Domicio Pedroso, que nos deixou há exatos dez anos, o MON faz mais que isso: encontramos aqui pertencimento e valorização da cultura local”.
A mostra é dividida em quatro núcleos: “Paris e Viagens, as Marinhas”, “Autorretratos e Retratos”, “Casarios e Favelas” e “Nova Figuração: Caminhos para a Abstração”. As obras apresentam uma grande diversidade de técnicas, como óleo sobre tela, sobre chapa e sobre papel; serigrafia, nanquim sobre papel e acrílico sobre tela.
“Essa mostra volta-se a uma retrospectiva da sua produção artística e do seu papel na vida cultural brasileira”, explicam os curadores. “A exposição destaca a energia artística de pinturas, desenhos e gravuras, nas temáticas das Marinhas às Favelas e aos Aglomerados Urbanos”.
Segundo a curadoria, a exposição abrange a sua vasta produção artística, desde os anos 1950 aos últimos tempos, revelando a singularidade da poética de Domicio, construída de forma original no intervalo entre realismo, cubismo e abstração.
Domicio Pedroso
Domicio Pedroso (1930-2014) foi pintor e gravador. Iniciou seus estudos no ateliê do artista Guido Viaro, em Curitiba, no final da década de 1940. Formou-se pela Escola de Belas Artes do Paraná em 1952. Fez sua primeira exposição individual em 1958, na Biblioteca Pública do Paraná.
Em Paris, entre 1959 e 1962, desenvolveu estudos no campo da comunicação visual e estagiou na Radiodifusion Television Française e no Centro de Informações da Unesco, obtendo o diploma da École Normale Supérieure, de Saint Cloud, como especialista em Técnicas Audiovisuais.
Retornou ao Brasil em 1962 e organizou o Centro Audiovisual da Secretaria de Educação e Cultura para o Governo do Paraná. Na década de 1980, coordenou a Fundação Nacional de Arte (Funarte), para a região Sul do país.
Serviço:
Exposição “Domicio Pedroso, a Tessitura Urbana como Poesia”
Inauguração: 11 de julho, às 19h
Sala 7
www.museuoscarniemeyer.org.br
Foto: Divulgação
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