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JUDICIÁRIO

Mudanças na cúpula do TRE-PR agitam os bastidores do TJ-PR

13/10/2023
tre-pr

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) publicou, na última terça-feira (10), um edital de chamamento para inscrição de desembargadores que queiram disputar as duas vagas de membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) que ficarão vagas em janeiro do ano que vem. Sem muito alarde, o edital é assinado pela presidente em exercício do TJ-PR, desembargadora Joeci Machado Camargo. Os desembargadores que pretendem concorrer tem, pelo que estipula o documento, até domingo (15) para se inscreverem às vagas.

 

No documento ao qual o HojePR teve acesso não consta a data da eleição dos dois novos membros efetivos do TRE-PR, no entanto, uma fonte do portal lembrou que antes dessa escolha ocorrerrá a eleição para os cargos de presidente e corregedor eleitoral do órgão. A sessão virtual do Pleno do TJ-PR será realizada dia 13 de novembro e todos os 130 desembargadores votam.

 

Nos corredores do TJ-PR correm os nomes dos prováveis candidatos. Um deles é o do desembargador Dartagnan Serpa de Sá, relator do processo que pode levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro. Curiosamente, Serpa de Sá marcou o depoimento de Moro para, 16 de novembro, três dias após a definição dos cargos no TRE-PR.

 

Outros nomes que foram comentados são os dos desembargadores Sigurd Bengtsson, Luís Osório Moraes Panza, Ana Lúcia Lourenço, Luiz Carlos Gabardo, Fabio Haick Dalla Vecchia e, ainda o do ex-presidente do TJ-PR José Laurindo de Souza Neto.

 

Como não há definição dos cargos ao qual cada desembargador irá disputar, ou seja, só se votam nos nomes, é feita uma nova eleição para definir, entre os dois mais votados, qual será o presidente e qual será o corregedor do TRE-PR. A escolha sai de uma votação interna e secreta, entre os juízes membros da Corte, que deve acontecer, no máximo, até 30 dias da posse, que será em 1º de fevereiro. A fonte do HojePR, no entanto, antecipou que o martelo deve estar batido até 19 de dezembro.

 

Vale lembrar que a tradição existente até a última eleição era a de que o apenas o desembargador mais votado no TJ-PR se candidatasse ao cargo de presidente do TRE-PR, sendo aclamado pelos demais e ficando para o segundo colocado o cargo de corregedor/vice-presidente.

 

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