Em 2018, os então candidatos ao Senado, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães (ambos do Podemos), elegeram-se nos 45 do segundo tempo. A virada foi fruto da prisão de Beto Richa e o esgotamento de Roberto Requião. Nessa eleição, o candidato Paulo Martins busca uma virada nos minutos finais, mas tudo indica que será difícil essa missão.
Paulo, que tem o apoio ostensivo do presidente Jair Bolsonaro (PL), não te conseguido ampliar a sua musculatura. Mesmo com recursos e apoio da máquina do governo estadual, que pediu apoio de candidatos a deputados em prol de Martins, tudo indica que não passe de 800 mil votos, quantidade insuficiente para elegê-lo ao Senado.
Com Alvaro Dias (Podemos) mais consolidado na ponta da disputa e Sérgio Moro (União Brasil) buscando grudar na reta final, Martins enfrenta a dificuldade de enfrentar duas marcas fortes com nomes já conhecidos do eleitorado paranaense.
Martins fez o certo, esteve ao lado do presidente a todo o tempo, sendo a pessoa que mais participou das motociatas e palanques do presidente. Esteve ao lado do governador Ratinho Junior, que destacou a presença de Martins e pediu voto ao mesmo.
Martins deverá ficar em terceiro na eleição. O que não é pouco para quem se elegeu pela primeira vez em 2018, com 118 mil votos . E deve sair dessa eleição passando de 800 mil votos.
Bolsonaro faz um pedido especial aos paranaenses. Compartilhe sem dó! pic.twitter.com/dO3QWsstui
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) September 26, 2022