Um levantamento feito com executivos c-level em 120 países onde a consultoria Accenture atua revela que, para 75% dos entrevistados, os negócios tendem a fracassar nos próximos cinco anos se não incluírem investimentos de escala em inteligência artificial (AI). E, para 84% deles, seus empreendimentos só irão crescer com investimentos em AI.
Os dados foram apresentados pela executiva Manuela Loeser, que lidera times digitais na Accenture há cinco anos, em evento do Grupo de Aceleração Digital (DAG) do World Trade Center Curitiba, realizado no Mindhub, na capital paranaense. Em sintonia com esse cenário, a Accenture acaba de anunciar um investimento de US$ 3 bilhões ao longo de três anos em sua prática de Data & AI, para ajudar seus clientes a avançar e usar a AI de forma rápida e responsável para alcançar maior crescimento, eficiência e resiliência.
“A Accenture tem como objetivo cumprir a promessa da tecnologia e da criatividade humana, indo além do trabalho de consultoria. São 738 mil funcionários em 120 países, atuando com mais de 200 clientes de alto potencial de retorno. O Brasil tem alto potencial de internacionalização, prova disso são nossas equipes integradas em todos os fusos horários pelo mundo”, explicou Manuela, que agregou à sua formação em Direito a expertise como digital worker nos últimos anos.
A presidente do WTC em unidades do Sul, Brasília e Sinop, Daniella Abreu, reforçou a importância desse levantamento para um eficaz direcionamento dos negócios. “O DAG é um dos Grupos de Competitividade do WTC, para fomentar o ambiente de internacionalização de negócios e boas práticas entre os associados. Desse modo, a pesquisa, aliada à expertise internacional em gestão de equipes remotas e formação jurídica qualificada da Manuela, só agrega conhecimento aos empresários.”
Life trends 2023.
Life trends 2023
A executiva listou quatro pontos fundamentais como tendências para pessoas e empresas em 2023, “que devem ser considerados dentro da ética e da responsabilidade negocial em todas as tomadas de decisões”. São eles:
- Identidade digital (que transforma pessoas, atividades e organizações);
- AI Generativa (que gera dados com inúmeras possibilidades);
- Transparência na gestão de dados (com ecossistemas de dados sendo reformulados);
- Big bang da computação (em que a ciência retorna ao topo das agendas das empresas).
Além disso, segundo Manuela Loeser, as empresas e corporações podem ser entendidas e divididas em três grupos, dentro de sua escala de jornada na AI. “Temos os chamados Concept Factory, que engloba 80% das empresas na fase inicial de implantação de alguma ferramenta ou mecanismo de AI; os estrategicamente Scaling, que incluem de 15 a 20% das empresas, em transição ascendente; e menos de 5% das organizações realmente industrializadas para crescer, utilizando a AI em todos os setores, sendo capazes de antecipar tendências.”
Por fim, a especialista ressaltou os questionamentos que as empresas devem fazer, dentro do panorama de AI e Data Privacy, para “não serem engolidos por burocracias e altos custos”. “Quais dados me trazem diferenciais de negócio e resultado? Para isso, é preciso associar o entendimento dos dados à estratégia de manejo com responsabilidade. E quais dados são chave para minha operação? Reúna seus trusted advisors para uma definição estratégica legal e de gestão de dados, que inclua métricas de ESG, compliance e rigor de controles”, recomenda Manuela.
WTC no Brasil e no mundo
O WTC é um importante player no ambiente de negócios há mais de 50 anos. É formado por diferentes grupos empresariais, públicos e privados. Tem como objetivo aumentar a competitividade das empresas, gerar negócios, fomentar o comércio internacional, disseminar melhores práticas globais, além de trazer inovação e investimentos para as cidades e países em que está presente. Seus associados contam com a rede do World Trade Centers Association (WTCA), associação que reúne os World Trade Centers em todo o mundo.
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