A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) lembrou nesta terça-feira (11/3) os cinco anos da pandemia de covid-19 e a confirmação dos primeiros casos da doença em Curitiba, destacando a importância da ciência para a saúde da população.
Ambas ocorrências foram formalizadas em 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a covid um problema global e, coincidentemente, o sistema de saúde da capital confirmou os primeiros casos de contaminação pelo vírus Sars-Cov-2.
Hoje deputada, Márcia foi secretária de saúde de Curitiba entre 2017 e 2023, período em que comandou todas as ações de combate à covid-19 na cidade.
Ela lembrou que Curitiba e o Paraná registraram resultados epidemiológicos melhores do que outros grandes centros e estados, graças à boa estrutura do sistema e qualificação dos servidores.
“A ciência e o esforço de profissionais de saúde muito dedicados fizeram a diferença entre vida e morte”, disse Márcia, lembrando que o período foi marcado também por muita desinformação e correntes de grupos negacionistas e anti-vacina.
Entre os feitos da ciência, ela lembra que o sequenciamento do DNA do vírus foi feito de forma rápida e eficiente, fruto em grande medida do conhecimento acumulado nos últimos anos pela ciência. E que a chegada da vacina, no início de 2021, representou “a virada de jogo” contra a pandemia, reduzindo sensivelmente o número de mortes, principalmente entre a população mais idosa.
Ela avalia que Curitiba soube equilibrar a necessidade de restrições de circulação nos momentos mais críticos com abertura segura na medida em que o vírus estivesse sob controle. O controle foi feito por meio de bandeiras de monitoramento baseadas em nove critérios, que mediam o nível de propagação da doença e a capacidade de atendimento da rede de saúde.
Com esse equilíbrio, o sistema de saúde de Curitiba conseguiu atender os infectados pela covid-19, evitando o colapso registrado em outras cidades.
Legado
A pandemia também gerou legados concretos para a cidade. A Central Saúde Já, por exemplo, implantada durante a pandemia (em 12/3) para atender a sobrecarga de demanda na cidade, acumulou 1,4 milhão até agora. Após a pandemia, os serviços foram ampliados e hoje incluem consultas seguras à distância para casos leves.
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