As propostas da gestão da candidata a prefeitura de Curitiba, Maria Victoria (PP), para os próximos quatros anos passaram pelos questionamentos de mais um time de jornalistas, desta vez na Sabatina do Bem Paraná.
“Nossas propostas são extremamente pés no chão, são propostas viáveis economicamente. Propostas exequíveis que vêm ao interesse da população de resolver os problemas da população”, avaliou.
Entre as propostas no Plano de Governo, Maria Victoria destacou a construção de um novo modal conectando Curitiba a São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
“Curitiba sempre foi referência em urbanismo, sempre foi referência em mobilidade, e nós temos uma excelente proposta de mobilidade, o VLP (Veículo Leve sobre Pneus)”, pontuou.
Segundo ela, a solução é sustentável, barata, viável e servirá como um novo cartão-postal para Curitiba em termos urbanísticos.
“A nossa ideia é conectar o Terminal Rodoferroviário com o Afonso Pena. Um VLP construído em linha reta utilizando o espaço onde ficaram as Torres da Avenida da Torres. São 16 quilômetros de extensão, e a gente conseguiria fazer essa obra com R$ 200 a R$ 300 milhões.”, detalhou.
A linha se conectaria com a Rede Integrada de Transporte Curitiba. Além de criar um novo eixo de integração na Região Metropolitana, desafogando o trânsito diário na avenida, o VLP traria ainda outros ganhos para a cidade.
“Nas cidades em países mais desenvolvidos, você chega ao aeroporto e tem um transporte que leva para o centro da cidade. O tempo de deslocamento é mais rápido, de 12 a 15 minutos. Atualmente, para sair de carro leva de 40 a 50 minutos. Um ganho de tempo considerável”, reforçou
Ônibus biocombustível
A candidata Maria Victoria mais uma vez defendeu a substituição completa da frota por ônibus movidos a biocombustíveis, como o biodiesel. Ela afastou a possibilidade de adotar ônibus elétricos em função dos custos e do passivo ambiental.
“O ônibus elétrico custa três vezes mais caro que os ônibus atuais. O que propomos são os ônibus movidos a biodiesel. Com os mesmos custos, mas emitem 90% a menos de poluição”, respondeu.
Ela também lembrou do problema com a bateria dos veículos elétricos. “A vida útil das baterias é de 7 anos. Sendo que ainda não encontraram solução para o descarte da bateria na Alemanha. Há um risco de criarmos um grande passivo ambiental”, apontou.
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