Nas pesquisas oficiais e nas internas dos partidos, o senador Alvaro Dias (Podemos) está em primeiro lugar nas intenções de votos dos paranaenses. Levantamentos não oficiais colocam perto de 50%. Se estes dados estão corretos, Não se sabe. A pergunta que fica é: porquê o desespero em fechar aliança e pressionar tanto o governador Ratinho Junior?
Alvaro deve ter suas pesquisas. Ele sabe que o recall de seu nome ainda é forte. Mas há a dúvida se ainda é fiel.
Nessa eleição, o senador precisa de aliança. O Podemos é um partido pequeno e não deve superar 30 segundos de propaganda política. Em 2014, no PSDB, ele teve tempo de sobra até para exibir seu cachorro Hugo Henrique, da espécie Bichon Frisé. Agora, Alvaro teria que ser Enéas Carneiro e vender o seu peixe em pouco tempo.
Ademais, a equipe de apoio de Alvaro Dias não foi renovada. Seus apoiadores envelheceram, alguns abandonaram a política. Os demais pré-candidatos ao Senado – Guto Silva (PP), Aline Sleutjes (Pros), Paulo Martins (PL), Orlando Pessuti (MDB), Dr, Rosinha (PT), entre outros – possuem bases ou prefeitos aliados que os ajudarão na eleição. Sem contar que alguns são novidades.
O senador do Podemos ainda ficou queimado com o caso de Sérgio Moro. As trapalhadas de Moro afetaram a imagem de Dias, que foi enganado pelo ex-juiz da Lava-Jato, que pode ficar sem espaço para disputar qualquer mandato.
Para piorar, a força do presidente Jair Bolsonaro no Paraná pode influenciar o voto ao Senado. E Bolsonaro já escolheu seu lado: vai com o deputado federal Paulo Martins (PL).
No papel, Alvaro está na frente. Mas como fica durante a campanha, caso tenha pouco tempo no horário eleitoral e sem apoio que fortaleça a sua imagem?
Desespero de perder a boquinha de 30 anos e poder ser processado como pessoa comum frente aos tribunais, por ser o eterno espertalhão, estar mercê dos corruptos e não ter feito nada pelo povo paranaense. Pessoa execrável, participante de um poder podre, ao qual nunca combateu ou afrontou, por interesses próprios. Nunca se interessou em representar seu povo. Extremamente vaidoso, egocêntrico, egoísta, para ser um “representante” no legislativo. Quando governador do Paraná fez inúmeras pataquadas, achando que todos engoliriam e esqueceriam. Achando isso nunca mais se elegeu Governador. Mesmo com a safadeza possível nas urnas. Mas parece que conseguiu um acerto para se eleger Senador, como todos os demais. Infelizmente…. Agora votar nessa figura lamentável? Nunca! Deve ser desterrado dessa possibilidade para sempre!