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OPINIÃO PESSOAL

Curitiba, minha linda!

13/04/2025

Por Ana Macedo

Ecológica, tecnológica, verde, de parques e praças, inovadora, de educação de excelência…

Mas no trânsito, nenhuma educação, ou orientação a motoristas, nem se fala, a motociclistas e motoboys, um horror.

Uber? Melhor deixar. E os Agentes de trânsito? Ahãm? O quê? Ah, as e os “periquitos”. Esses, sempre presentes e atentos se você estacionar em lugar proibido ou sem Estar. Prontamente te notificam pelo aplicativo e você nem fica sabendo ou sequer recebe a notificação de infração.

Alguém já ouviu falar das Yellow Boxes (caixas amarelas)? Arrisco um palpite de que mais de 50% dos motoristas não sabem para que servem e também não os enxergam nos cruzamentos.

Motoboys convencionaram (?) que não se aplicam a eles. Aliás, não estão submetidos a nenhuma lei de trânsito.

Agente de Trânsito: “profissional que fiscaliza o tráfego de veículos, a fim de evitar acidentes e engarrafamentos nas vias das cidades. Além disso, são responsáveis por orientar os pedestres nas vias urbanas. Os agentes mantêm a ordem, emitem notificação e participam de ações educativas conscientizando os motoristas e pedestres. E dar suporte em casos de acidentes ou na realização de eventos que necessitem de ordenamento”.

No Brasil, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é composto de 341 artigos e 20 capítulos. Além disso, é complementado por Normas, Lei da Mobilidade Urbana, Deliberações, Portarias e Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), e Normas estaduais. Logo, a regulamentação é fato!

E é clara, eficiente e abrangente. Somente não é aplicada ou seguida. Motoristas, todos, não as conhecem e muito menos as respeitam.

Os agentes, por sua vez, não as aplicam a não ser quando a oportunidade é fácil e não exige esforços, tipo aplicação de multas. Orientação, ações educativas, conscientização de motoristas e pedestres, e suporte em caso de acidentes e eventos? Se há, são pouquíssimas.

Vejamos: caminhões circulam pelo centro independentemente do tamanho ou carga, os de construção civil estacionam onde querem e a qualquer hora, inclusive na contramão. As caixas amarelas (yellow boxes) são completamente ignoradas. Se um motorista tentar cruzar a rua, os que estão sobre elas xingam e não abrem espaço, os motoboys buzinam alucinadamente e não param. Um horror!

“Suporte na realização de eventos que necessitem de ordenamento”. Sequer unzinho agente para suporte. Vemos o staff dos promotores, atuando de forma caótica (não são profissionais da área), auxiliando para redução do caos. É minha Curitiba, nossas ruas são bonitas, há verde em todos os lados mas, também, carros, buzinas, motoboys alucinados, dirigindo cada um com código particular para não perderem tempo em entregas.

Parece uma cidade sem lei, onde o vale-tudo dos malucos colocam pra fora todas as suas iniciativas. Idiotas com inicitaiva!

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