Foi sancionada, nesta segunda-feira (1º), a lei 21.162 que incentiva a Cultura do Bambu visando à disseminação do seu cultivo agrícola e à valorização do bambu como instrumento de promoção do desenvolvimento socioeconômico sustentável do Estado (Paraná) por meio de suas múltiplas funcionalidades. O Paraná é o primeiro estado, e por isso referência a outros estados, a instituir, através de lei, um ambiente produtivo do bambu que pode ser usado em vários tipos de atividades.
A cultura do bambu neutraliza as emissões de carbono. O cultivo do bambu é barato e além de agregar valor na sua cadeia produtiva é uma cultura sustentável que traz benefícios ambientais, econômicos e sociais. Sua produção pode ser usada desde a construção civil até na alimentação.
Potencial
A Associação Brasileira da Indústria e dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais (Abrafibras) apontou as potencialidades e a importância na criação de um marco regulatório para estimular o plantio do bambu e ampliar oportunidades de renda no campo. “O bambu pode se tornar uma nova fonte de renda no campo e ter polos de produção nas regiões. É uma planta de fácil manuseio, tem rápido crescimento, não requer fertilizantes e agrotóxicos”, indica a associação.
O Brasil tem mais de 200 espécies de bambu e economicamente, tem potencial como matéria prima para as indústrias da construção civil, da moda, automotiva, naval e aeroespacial, de embalagens e de cosméticos.
O bambu pode integrar programas de combate à fome e a insegurança alimentar, devido ao seu alto teor nutricional. Também pode ser utilizado como fonte de energia e aplicação da planta para recuperação de áreas degradadas.
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