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Paraná está no pódio da sustentabilidade

15/09/2022

O Paraná é o terceiro estado melhor avaliado do Brasil no quesito de sustentabilidade, de acordo com o Ranking de Sustentabilidade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). A organização mediu as práticas estaduais por quesitos de ESG (Ambiental, Social e Governança) e das ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) das Nações Unidas. Na questão Ambiental, o Paraná tem a segunda melhor nota do País, fica em terceiro nas atividades de Governança e em quarto no tópico Social. O pódio tem São Paulo no lugar mais alto e Santa Catarina em segundo.

 

Paraná competitivo (I)

O Paraná também é destaque no Ranking de Competitividade, outro indicador elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em conjunto com a Tendências Consultoria e a Seall, uma startup de gestão estratégica de impacto socioambiental e econômico. O Estado repete a posição de terceiro lugar entre os estados brasileiros, com São Paulo e Santa Catarina à frente.

 

Paraná competitivo (II)

No Ranking de Competitividade, o Paraná teve a melhor avaliação no item Sustentabilidade Ambiental, ficou em segundo na Eficiência da Máquina Pública e em terceiro nos critérios de Segurança Pública e de Inovação. Os desafios apontados para o estado são: Potencial de Mercado (16º lugar), Capital Humano (15º), Solidez Fiscal (10º) e Infraestrutura (8º).

 

Ferro verde francês

Um brasileiro vai comandar o processo que GravitHy, uma empresa francesa, iniciou para promover a descarbonização das siderúrgicas europeias. É José Noldin como seu CEO. A nova companhia que produzir “ferro verde” utilizando hidrogênio verde no lugar do carvão. Noldin tem histórico neste campo. Fez carreira na Tecnored, que hoje é subsidiária da Vale, e desenvolveu tecnologia para “limpar” a produção metalúrgica.

 

Ferro verde brasileiro

A Vale iniciou a implantação da primeira planta comercial da Tecnored. A unidade está sendo construída em Marabá, no Pará, onde produzirá ferro gusa verde utilizando biomassa em seus fornos, reduzindo as emissões de carbono em até 100%. A companhia pretende produzir 250 mil toneladas do metal por ano e dobrar a produção a cada 12 meses. A partir de 2025. O investimento previsto é de R$ 1,6 bilhão.

 

Bateria da BMW

A BMW busca alternativas para reduzir o custo de produção e venda de seus modelos elétricos. A empresa vai aposentar baterias com as células em formato prisma e vai adotar o formato cilíndrico. Segundo a companhia alemã, além de mais barata (50%) o modelo garante maior eficiência energética e maior autonomia. Atualmente o maior custo de um carro elétrico é justamente a bateria.

 

Bateria chinesa

A disputa por componentes mais eficientes e baratos para carros com motor elétrico movimenta muitas empresas. A chinesa CATL promete que sua nova bateria vai dar uma autonomia de até 1.000 quilômetros para os veículos que a usarem. A empresa afirma que o novo modelo, o terceiro criado pela marca, pode receber 80% da carga em apenas 10 minutos. Volkswagen e Tesla são clientes da empresa.

 

Bateria americana

O recente pacote de Joe Biden para estímulo econômico e o desenvolvimento sustentável americano inclui a meta de que, até 2030, o País deixe de produzir carros movidos a combustível fóssil e todos os modelos vendidos sejam elétricos. Para encorajar a troca, o presidente dos EUA incluiu um crédito de US$ 7,5 mil para quem adquirir o novo veículo. Prevendo a alta da demanda, as empresas que exploram o principal minério para baterias acreditam que faltará lítio no País. Um dos critérios para receber incentivo é que o carro tenha a maior parte dos componentes produzidos em solo americano.

(Foto: SMCS)

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