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POLÍTICA

Paraná Pesquisas confirma desaprovação ao governo Lula em São Paulo

26/02/2025
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A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega a 63,1% no Estado de São Paulo, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (26). O índice representa um aumento de quase nove pontos porcentuais desde a edição anterior da pesquisa, em novembro do ano passado.

O governo Lula 3 é aprovado por 34,1% dos paulistas entrevistados – uma diminuição de 8,3 pontos porcentuais em relação ao último levantamento. Já 2,8% não souberam ou não responderam.

A avaliação negativa do governo, ou seja, opiniões que consideram a gestão “ruim” ou “péssima”, também aumentou no Estado: foi o caso de 53,5% dos entrevistados, contra 45,5% na pesquisa passada, de novembro.

A avaliação positiva, de quem considera o governo “ótimo” ou “bom”, foi de 22,5%, em uma queda de 8,5 pontos porcentuais. Outros 22,4% disseram considerá-lo regular, e 1,6% não soube ou não respondeu.

O Paraná Pesquisas ouviu 1.650 pessoas, no Estado de São Paulo, entre os dias 20 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Em nível nacional, a reprovação ao governo Lula também foi apontada na pesquisa CNT/MDA. A gestão atingiu a pior marca desde janeiro de 2023, classificada como “péssima” por 32% dos entrevistados e “ruim” por 12%.

As avaliações “péssimo” e “ruim” somaram 44%, crescimento de 13 pontos porcentuais desde a rodada anterior do levantamento, também em novembro de 2024. A pesquisa conduziu entrevistas presenciais em 137 municípios do País, entre os dias 19 e 23 de fevereiro.

Como mostrou o Estadão, a queda na popularidade do governo precipitou a reforma ministerial. Na terça-feira, 25, Lula demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde. Ela será substituída pelo ministro Alexandre Padilha, que deixa o comando da Secretaria de Relações Institucionais.

A tendência é que mudanças ocorram também em outras pastas, com a ascensão de nomes com perfil mais político para tentar imprimir marcas à gestão a tempo das eleições de 2026.

Na avaliação do vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, prefeito de Maricá (RJ), no momento o governo não tem “posição nem núcleo político”.

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