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Passam de 2 mil os casos ativos de Covid em Curitiba

05/05/2022

O uso de máscaras nas ruas e em estabelecimentos comerciais deixou de ser obrigatório, em todo Paraná, no dia 29 de março, aniversário de Curitiba. Neste dia, a capital registrava 862 casos ativos de Covid-19 e os números caíam cada vez mais. Em 7 de abril, por exemplo, eram 412 casos. Um mês depois da liberação já era possível perceber o aumento do número de casos e, com isso, questionar se não teria sido um erro, ou uma atitude precipitada, flexibilizar o uso da máscara.

 

Passados 30 dias da liberação total e, como consequência a volta de aglomerações em ruas, bares, restaurantes e festas, Curitiba registrava 1.215 casos ativos. Seis dias depois, quinta-feira (5), já são 2.021 casos ativos, ou seja, em 36 dias, Curitiba registrou um aumento de 1.159 casos ativos. Esse aumento começa a produzir reflexos, além de muita preocupação. Já é comum ver, nas ruas e em estabelecimentos comerciais, pessoas usando máscaras novamente e o movimento nos postos de saúde aumentou consideravelmente.

 

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, Curitiba registrou, nesta quarta-feira (4), 614 novos casos de covid-19 e três óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus. Com os novos casos confirmados, 425.444 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 415.181 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orienta sobre a importância de pessoas com sintomas respiratórios continuarem testando para covid-19. A realização do exame deve ocorrer preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia desde o início dos sintomas.

 

“Por conta da época do ano (outono) e após dois anos de reclusão, estamos atualmente com outros vírus respiratórios circulando com o da covid-19. Por isso é importante não diminuirmos a vigilância do coronavírus, que, mesmo estando mais controlado em comparação com o que vivenciamos no início de 2022, ainda é o agente infeccioso mais frequente e que inspira grande cuidado, visto estar cada vez mais transmissível e ainda comprometer gravemente as pessoas vulneráveis, como imunodeprimidos, idosos e doentes renais crônicos”, explica a infectologista da SMS, Marion Burger.

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