Sinônimo de varejista de tecidos, artigos de vestuário, cama, mesa e banho há 115 anos, a Pernambucanas está abrindo uma nova frente de expansão de negócios que tem como alvo o mercado financeiro.
Faz 40 anos que a companhia iniciou a própria financeira, uma das mais antigas entre os varejistas. Posteriormente, ela foi repaginada. Ganhou musculatura tecnológica e virou uma fintech, sob a bandeira Pefisa.
Acabou se especializando em operar o crédito para outras varejistas – da emissão do cartão até a aprovação do financiamento –, mas sem mostrar a sua cara. A Pefisa está, por exemplo, atrás de toda a operação financeira da Carmen Steffens, da Leroy Merlin e do cartão e dos serviços financeiros do Palmeiras Pay.
Agora, o plano da companhia é abrir lojas físicas da Pefisa dentro das unidades da Pernambucanas. O foco é oferecer crédito com garantias reais, como o consignado que está atrelado ao salário ou financiamentos ligados aos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), fugindo do risco de inadimplência.
Neste ano, serão inauguradas 17 lojas da Pefisa dentro de um universo de 500 pontos de venda da Pernambucanas, espalhados por 15 Estados. A Pefisa já opera sozinha oito lojas de rua no País.
“Estamos dentro do momento de compra (do brasileiro)”, afirma o novo CEO da companhia, Marcelo Labuto. Há seis meses no comando da varejista, o executivo vem de uma carreira de 33 anos no mercado financeiro, a maior parte no Banco do Brasil. Ele chegou a ser CEO do BB Seguridade e foi responsável pela abertura de capital da companhia. Sempre fez a interface entre crédito e varejo.
Foto: Divulgação
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O novo CEO, vindo do mercado financeiro, Pernabucanas virando banco e trabalhador da empresa ficando sem a creche e outros serviços, bom imagino que as taxas de juros compensariam ao novo CEO, saudades do humanista Sérgio Borriello antigo CEO que era mais próximo do trabalhador,