Em todo ano eleitoral um volume muito grande de pesquisas é realizado, muitas são divulgadas, e os seus resultados viram temas de debates acalorados sobre sua veracidade e a quem interessaria tal resultado.
Em 2022 teremos eleições para Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais.
Já estamos convivendo com publicações diárias de resultados de pesquisas, e na mesma velocidade e volume, um grande número de dúvidas são levantadas sobre a qualidade do trabalho, a idoneidade da empresa de pesquisa, a isenção dos meios de comunicação que divulgam e a precisão dos números apresentados.
Além de discutir sobre a credibilidade ou não dos resultados, também existem questionamentos sobre a influência que a publicação das pesquisas exerce na decisão do voto dos eleitores.
Antes de aprofundar neste tema, gostaria de saber a sua opinião sobre as questões acima.
Respondendo a “enquete” abaixo (outra polêmica: a diferença entre pesquisa e enquete), você contribui para o debate, e aproveita para usar o seu direito de se manifestar, neste momento em que muitos querem falar, e poucos estão dispostos a ouvir e dar espaço ao contraditório.
[poll id=”5″]
Aproveite e responda, também, as questões abaixo:
[poll id=”6″]
[poll id=”7″]
Na próxima publicação veja o resultado desta enquete e a análise das pesquisas divulgadas aqui no HOJEPR sobre as eleições nacionais para Presidente da República e estaduais para Governador do Paraná.
Se você tem alguma pergunta sobre o assunto, pode enviar para o HOJEPR, através do e-mail [email protected], que vamos responder conforme sua chegada.
Como exemplo, vejam algumas das dúvidas que são levantadas com mais frequência sobre o assunto:
A) Como um número tão pequeno de pessoas entrevistadas pode representar todo eleitorado?
B) Por que tem tanta diferença entre os resultados da pesquisa de uma empresa e de outra?
C) Por que durante a campanha os resultados vão mudando para só apresentar o resultado correto no final?
D) Por que nas últimas eleições as pesquisas erraram tanto?
E) Tem como manipular a pesquisa para favorecer um candidato?
F) Qual a diferença entre Pesquisa Qualitativa e Quantitativa? Qual é a melhor?
G) Quantas pesquisas preciso fazer para uma campanha eleitoral?
H) Por que o TSE permite a divulgação se todos sabem que é uma forma de manipular os eleitores?
I) É verdade que os candidatos fazem as pesquisas corretas para uso interno, mas divulgam só o que interessa?
J) Quem fiscaliza para saber se a pesquisa não é fraudada?
K) Se as pesquisas erram em todas as eleições por que não proíbem de fazer durante as eleições?
L) Como saber se a pesquisa é confiável?
M) Quem paga para fazer a pesquisa? E quem paga a divulgação?
N) Por que algumas pesquisas são proibidas e outras divulgadas?
BRUNO LOPES é Psicólogo com habilitação em Clínica, Organizacional e Escolar e Especialização em Pesquisas Qualitativas – Desenvolvimento, Moderação e Análise. É analista de comportamento do eleitor e do consumidor. É diretor da SL Consultoria e Pesquisa Ltda.; diretor do SESCAP-PR; diretor da FENACON.
