Desde o início da pandemia cientistas vem tentando entender melhor como o vírus atua no corpo humano, e descobrir porque pessoas saudáveis são gravemente atingidas pela doença, enquanto outras tem sintomas leves ou as vezes nenhum sintoma. E em busca dessas respostas, pesquisadores das universidades de Sheffield (Reino Unido) e de Stanford (Estados Unidos) realizaram uma pesquisa, no qual utilizaram máquinas para identificar mais de mil genes ligados aos casos graves que demandaram suporte respiratório ou foram fatais.
Com isso, segundo o professor clínico de Sheffield Johnathan Cooper-Knock, coautor do estudo, “esses mil genes representam três quartos dos fatores genéticos para covid-19 grave”. O estudo pode criar oportunidades de intervenção precoce.
Além dos genes, os pesquisadores das universidades britânica e americana conseguiram identificar alguns tipos particulares de células nos quais esses segmentos de DNA atuam. Sendo assim, o estudo foi um dos primeiros a vincular genes de coronavírus a funções biológicas de um tipo de glóbulo branco conhecido como Natural Killer (célula NK).
É esperado que esse estudo auxilie na busca por tratamentos contra o vírus da COVID.
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