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ECONOMIA

PIB do Paraná deve superar a média do país e crescer 2,2% em 2024, estima Santander

15/07/2024
gabriel couto santander parana hojepr

O Paraná deve continuar a trajetória positiva e apresentar crescimento de 2,2% em 2024, na avaliação do Santander. O desempenho é superior ao esperado pelo banco para o País, que prevê alta de 2% para o PIB brasileiro no ano.

Os números estão em um estudo especial que apresenta estimativas da instituição por estados e regiões do país para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.

Autor do levantamento ao lado dos economistas Rodolfo Pavan e Henrique Danyi, o economista Gabriel Couto observa que, em 2023, também pelas projeções do Santander, a economia paranaense avançou 6,2%, seguida de aumento de 2,8% no ano anterior. “O Paraná tem indicado taxas de crescimento elevadas nos últimos anos e foi a principal influência positiva sobre o PIB da região Sul como um todo no ano passado”, observou.

Agro

O PIB agropecuário paranaense, que teve uma forte expansão em 2023, na esteira da retomada de 2022 e da safra recorde, agora tende a apresentar números menores. Depois de um salto de 33% no ano passado, vai diminuir 2% este ano, nas projeções do banco. “A devolução de parte dos fortes ganhos da safra de 2023 tende a impactar o PIB do estado, em 2024. Os resultados do Paraná também têm apontado maior volatilidade, em parte como consequência de seguidos problemas climáticos”, aponta Couto.

Indústria

O PIB industrial do estado deve crescer, mas em menor ritmo, similar ao do ano anterior. A projeção para 2023 foi de 1,3% e para este ano é de 1%. Já para 2025 o movimento de crescimento tende a ser mais representativo, chegando a um aumento de 2,3%.

Serviços

A melhor projeção é para o setor de serviços, que deve avançar 3,5% em relação a 2023, estima o Santander. De acordo com os últimos dados do IBGE, de 2021, o PIB dos serviços representa 61,6% da economia paranaense, seguido pela indústria (27,2%) e setor agro (10,7%).

Foto: Divulgação

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