Psicologia infantil judaica no supermercado
Um senhor estava fazendo compras no supermercado e viu um avô andando com seu neto, que aparentava 3 ou 4 anos.
Era óbvio que o vovô não estava tendo um dia muito feliz, já que a voz de sirene estridente do menino subia sempre que doces ou brinquedos apareciam em seu campo de visão.
O homem, porém, mantinha a calma e bem baixinho dizia para a criança:
– “Abraão, relaxe, não vai demorar muito”.
Quando viraram em outro corredor e o menino fez um novo escândalo, gritando sem parar, o avô disse outra vez:
– “Abraão, não precisa ficar tenso, tenha paciência, logo vamos voltar para casa…”
Quando chegaram no estacionamento e o homem estava colocando as compras no carro, o mesmo senhor chegou perto e viu que mesmo com a criança ainda aos berros o avô falava baixinho com ela e, chegando perto, disse:
– “Meu bom homem, devo dizer que você é um avô incrível. A maneira como fala com o menino e mantém a calma apesar de todos esses modos e gritos… Olha, o Abraão é um menino de sorte por ter um avô como você.”
E o avô respondeu:
– “Obrigado, mas eu sou o Abraão. O nome desse pirralho malcriado é Morris.”
O melhor amigo de uma mulher
Uma mulher bem jovem entrou em um jantar de gala para arrecadação de fundos para caridade acompanhada de um homem muito mais velho. Ela estava deslumbrante e ostentava uma jóia maravilhosa no pescoço. Durante o jantar, uma senhora sentada ao lado dela virou-se e comentou:
– “Nossa, que diamante lindo você está usando! Na verdade, acho que é o diamante mais bonito que já vi!”
– “Obrigada” – ela respondeu, acrescentando: – “este é o Diamante Weinberg”.
Sem esconder a admiração, a vizinha de mesa disse:
– “O Diamante Weinberg? Nunca ouvi falar… Ele tem alguma história?”
E a moça explicou:
– Ah, sim. ela vêm com uma maldição para quem usa.”
O que era admiração passou a ser espanto:
– “Uma maldição?” – ela perguntou – “que maldição?”
E a jovem, apontando para o velho ao lado, respondeu:
– “O Weinberg, aqui”.
O método judaico de fazer perguntas
Ezra e Samuel estavam conversando e Ezra comentou:
– “Sabe, de vez em quando me dá vontade de fumar enquanto rezo. Será que é apropriado fumar enquanto rezo?”
– “Por que você não pergunta ao Rabino?” – sugeriu Samuel.
Na primeira oportunidade em que encontrou o Rabino, Ezra perguntou:
– “Rabino, é permitido fumar enquanto rezo?”
Sem esconder a indignação o Rabino respondeu:
– “Não, de jeito nenhum! Isso é completamente desrespeitoso com nossa tradição, você nem devia pensar nisso!”
Ezra voltou ao amigo e contou a reprimenda do Rabino.
– “Não estou surpreso. Você fez a pergunta errada. Deixe-me tentar.”
Samuel foi ter com o Rabino e fez a pergunta:
– “Rabino, seria aceitável rezar enquanto fumo?”
E o Rabino respondeu animadamente:
– “Claro, meu bom homem. A oração é o mais importante!”
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