Três na Quarta de Humor Judaico

Preço Fixo Negociado

Marcos Goldstein foi à loja de roupas masculinas para comprar um terno e, assim que entrou, disse ao vendedor:

— “Bom dia, senhor. Vim a esta loja porque não gosto de pechinchar”.

— “Bem, então o senhor veio ao lugar certo” — respondeu ele, acrescentando: — “Trabalhamos com preço fixo”.

— “Excelente! Gostei daquele terno azul ali. Quanto custa?” — perguntou Marcos.

— “Como eu disse, não gosto que os clientes fiquem pechinchando. Então, não vou pedir R$ 250 por esse terno, nem mesmo R$ 235. Vou lhe dar meu menor preço: R$ 220” — respondeu o balconista.

Satisfeito com o rumo da conversa, Marcos falou:

— “Bom, você é o tipo de comerciante que eu gosto, e é por isso que estou aqui. Também não vou brincar e lhe oferecer R$ 160 por esse terno, nem mesmo R$ 175. Vou lhe dar R$ 200 por ele”.

Aí foi a vez do vendedor dizer:

— “Pode levar por R$ 210”.

E Marcos concluiu:

— “Fechado”.

 

Um verdadeiro Einstein

Ao final dos serviços do Shabbat, já na porta, quando os fiéis estavam saindo, um deles apertou a mão do Rabino, agradeceu pelo sermão e disse:

— “Obrigado pela prédica, Rabino. O senhor deve ser mais inteligente que Einstein”.

Radiante de orgulho, o Rabino respondeu efusivamente:

— “Ora, muito obrigado!”

Ao longo da semana, o Rabino começou a refletir sobre o elogio do homem e, quanto mais pensava, mais ficava intrigado com a razão pela qual alguém o consideraria mais inteligente que Einstein. Depois de muito pensar, decidiu perguntar a ele no Shabbat seguinte.

Na fila, quando o homem veio novamente cumprimentá-lo, o Rabino perguntou se ele se lembrava do comentário que havia feito sobre a prédica na semana anterior. O homem respondeu que sim, e o Rabino questionou:

— “Exatamente o que você quis dizer com a afirmação de que eu devo ser mais inteligente que Einstein”?

E o homem respondeu:

— “É que dizem que Einstein era tão inteligente que apenas dez pessoas em todo o mundo conseguiam entendê-lo. Mas, Rabino, ninguém consegue entender o senhor”.

 

Um comerciante não muito inteligente

Velvel não era exatamente o melhor empresário do mundo – ele perdia dinheiro o tempo todo, era mesmo um desastre. Mas, desta vez, não foi culpa dele, pois foi roubado.

Seu amigo Ilan ficou sabendo do roubo e foi visitá-lo:

— “Sinto muito pelo roubo” — disse Ilan. — “O prejuízo foi muito grande?”

— “Perdi algumas coisas, mas tudo bem, até que tive sorte — respondeu Velvel. — ”Só estou feliz que não aconteceu na noite anterior”.

— “Por quê?” — perguntou Ilan.

— “Bem” — falou Velvel —, “no dia antes do roubo, eu tinha acabado de baixar todos os preços em 30%!”

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