Foi confirmado o 1° caso de dengue no município de Pinhais. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Pinhais com dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e Departamento de Vigilância em Saúde.
O caso se trata de dengue autóctone (contraída na cidade) neste ano. A comprovação é feita uma vez que o paciente, sem histórico de viagens, esteja com sinais e sintomas e resida em área onde se registram casos de dengue, ou tenha a presença de Aedes aegypti, com resultado de exame laboratorial positivo para dengue. No município, o caso atestado é de um morador da região do Atuba.
No município, foram localizados focos do mosquito da dengue em diversos bairros. O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue e de outras doenças como zika e Chikungunya, por isso a importância do monitoramento.
A Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e a Universidade Federal do Paraná têm um projeto de monitoramento da presença do mosquito na cidade, com a instalação de armadilhas ovitrampas. Por meio da iniciativa, será possível monitorar a presença do vetor durante um ano em Pinhais.
Histórico
Desde agosto de 2021 a maio de 2022, o Paraná contabilizou mais de 100 mil notificações de dengue e cinco mortes pela doença, quando, a partir dos boletins, o Governo do Paraná decretou epidemia no Estado.
Entre 2019 e 2020, o Paraná enfrentou uma das piores epidemias de dengue da sua história, desde que começou a ser monitorada, em 1991. Nesse período foram registrados 227.724 casos confirmados da doença, com 177 mortes. Até então, o pior período havia sido entre 2015 e 2016, com pouco mais de 56 mil casos e 61 mortes.
Dados da dengue em Pinhais – até 23/05 – Dados divulgados pela gerência de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde
- 1 caso autóctone;
- 60 notificados (casos suspeitos);
- 10 confirmados laboratorialmente;
- 9 confirmados importados (pessoa com sinais e sintomas que tenha viajado nos último 14 dias para área com ocorrência de transmissão de dengue, e apresenta resultado de exame laboratorial positivo);
- 12 casos em investigação.
As formas de prevenção seguem as mesmas:
- Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
- Deixar as lixeiras bem tampadas.
- Colocar areia nos pratos de plantas.
- Limpar as calhas.
- Cobrir piscinas.
- Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
- Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.
- Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
- Cobrir bem a cisterna.
- Cobrir bem todos os reservatórios de água.
Para mais informações, entre em contato com a Vigilância em Saúde Ambiental pelo telefone: (41) 99102-9824.
