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Pix errado: como corrigir se você fez ou recebeu um pagamento indevido

11/02/2025
pix

estadão

O Banco Central (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) não possuem regras específicas sobre devoluções em casos de recebimento ou pagamento de Pix por engano. Entretanto, o próprio BC lembra que o Código Penal Brasileiro prevê o crime de apropriação indébita, que é caracterizado quando alguém toma posse de algo de outra pessoa de forma indevida.

No caso do Pix recebido por engano, o BC recomenda aos usuários do Pix não devolverem diretamente a quantia para a pessoa que efetuou a transação. O objetivo é o de evitar uma eventual duplicidade no pagamento, já que a pessoa pode requisitar ao próprio banco a devolução do valor. Isso, inclusive, dá margem para golpes.

O que fazer se recebi um Pix por engano?

  • Abra o aplicativo do banco onde você recebeu o Pix por engano;
  • Localize a transação; para isso, vá até o extrato da sua conta e encontre a transação específica do Pix que deseja devolver;
  • Selecione a opção de devolução – muitos aplicativos de bancos possuem uma funcionalidade específica para a devolução de um Pix, essa opção geralmente pode ser encontrada ao selecionar a transação desejada. Certifique-se de estar devolvendo para a instituição financeira de onde veio o dinheiro, e não para a conta pessoal de quem o enviou por engano;
  • Escolha o valor da devolução;
  • Após escolher o valor, confirme a operação;
  • Certifique-se de que todos os detalhes estão corretos antes de finalizar a devolução;
  • Após a devolução ser processada, salve ou tire um print do comprovante para ter um registro da operação.

Em caso de Pix enviado por engano

  • Entre em contato com a pessoa e peça para que ela devolva;
  • Muitos usam como chave Pix o e-mail ou o telefone, meios pelos quais a pessoa pode ser contatada;
  • Se isso não funcionar, entre em contato com sua agência para tentar obter o dinheiro de volta;
  • Se o problema persistir, a dica é elaborar um boletim de ocorrência na polícia e entrar com uma ação.

O que diz a lei?

O artigo 169 do Código Penal trata das sanções que se aplicam a quem se apropriar de coisa alheia por erro, caso fortuito ou força da natureza. Embora o Código não especifique as diferenças de caso fortuito ou força da natureza, juristas entendem que a primeira se relaciona a coisas que não podem ser previstas. Já a segunda, a força da natureza, envolve desde revoluções, guerras até furacões ou raios.

No inciso 2 do artigo, que trata de casos específicos de coisas que foram perdidas, a lei diz que aquele que a deteve deve devolvê-la ao dono ou autoridade competente no prazo de 15 dias. A lei prevê pena de prisão de um ano e multa se alguém for condenado por apropriação indébita.

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