Foram bem divididas as opiniões no meio político paranaense a respeito da sabatina do ex-presidente Lula (PT) no Jornal Nacional. Não houve pronunciamentos ponderados, mas uma reação de torcida que mobilizou os dois lados partidários, o da esquerda e o ligado ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
A grande ausência foi o candidato de Roberto Requião (PT), que não falou nada sobre a sabatina. No entanto, é preciso destacar que Requião também não se manifestou sobre os demais candidatos que deram entrevista para Willian Bonner e Renata Vasconcellos.
Confira as opiniões deles
“O que ocorreu com Lula no Jornal Nacional não foi uma entrevista, foi uma tentativa de ressocialização. A Globo poderia assumir que é petista. Seria honesto. Talvez o problema esteja aí, combinar petismo e honestidade no mesmo ato”.
Paulo Martins, deputado federal, candidato ao Senado pelo PL
“Lula não respondeu às perguntas no Jornal Nacional e mentiu descaradamente. A entrevista foi muito parecida com os interrogatórios dele na Lava Jato. A população merecia a verdade, não foi desta vez”.
Sérgio Moro , ex-juiz, candidato ao Senado pelo União Brasil
“Lula mente que colaboradores ganhavam parte do dinheiro que roubaram. É fake. Pela primeira vez, R$ 15 bilhões foram recuperados. Antes da Lava Jato, corruptos nunca devolveram o dinheiro que roubaram e o dinheiro ficava inalcançável em contas no exterior”.
Deltan Dallagnol, ex-procurador, candidato a deputado federal pelo Podemos
“Lula mostrou o que é ser presidente da República. Conhece o país, conhece o Estado e conhece o povo brasileiro. O Brasil estava com saudades de ver um presidente de verdade, de ver o Lula! Arrasou! Valeu toda luta”.
Gleisi Hofmann, deputada federal e presidente nacional do PT, candidata a reeleição
“Se tinha alguém indeciso assistindo, não tem mais. Nunca foi tão fácil escolher, Lula mostrou conhecimento, amor pelo povo e compromisso em dar salário, emprego e vida digna a todos!”.
Zeca Dirceu, deputado federal, candidato a reeleição pelo PT
“Lula lembra o trabalho bem feito no combate à inflação e na redução da desigualdade social. Nunca foi tão fácil escolher um presidente para o nosso país! A gente já sente a esperança de ter um presidente conciliador e um Brasil sem ódio”.
Enio Verri, deputado federal, candidato a reeleição pelo PT