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Rachel Reis: A voz que inaugurou a FIMS com doçura e emoção

13/09/2024

Por Jaine Vergopolem

Sob a luz suave que banhava o palco, a voz de Rachel Reis inaugurou a oitava edição da Feira Internacional da Música do Sul (FIMS), na noite de ontem (12), em Curitiba. A cantora baiana, em sua primeira apresentação na capital paranaense, trouxe à vida um show que foi muito mais do que apenas música: foi um encontro de histórias, memórias e sentimentos que ecoaram no coração de todos os presentes.

“Quando eu tinha 8 anos, minha mãe, cantora de seresta, me levava aos palcos”, contou Rachel, enquanto olhares atentos seguiam cada palavra sua. “Ela misturava muitos estilos, e eu, ainda criança, já me deixava levar por esses sons, por essas batidas que formaram a música dentro de mim.”

Com sua presença magnética, Rachel deu voz aos seus sucessos, como “Maresia” e “Saudade”, que já conquistaram o Brasil e embalaram novelas e séries. Mas foi ao falar de “Caju”, a canção composta para a série “Cangaço Novo”, que ela se conectou ainda mais profundamente com a plateia. “Eu quero fazer para vocês agora, é aquela que o Pinguço gosta de tomar com 51… Caju! Na Bahia, esse é o gosto da rua, da esquina, do nosso lugar… Quando recebi o convite, me senti honrada. Foi como se eu estivesse voltando para casa.”

Com uma voz que ressoava como uma brisa leve e quente, Rachel percorreu canções que falam de mar, saudade e encontros. “Sinto que a nossa música não se acha mais real. Ela se faz real, aqui, agora, no coração de quem escuta,” disse ela, entre um sorriso e outro.

A FIMS 2024: Um mar de sons e conexões

A FIMS não é apenas um festival, mas um encontro de almas musicais. De 10 a 14 de setembro, Curitiba se transforma no epicentro da música e da indústria criativa, com atividades que conectam artistas emergentes e veteranos, promovendo trocas, negócios e sonhos. Com o selo IGUAL do WME, o evento reafirma seu compromisso com a equidade de gênero, celebrando a diversidade e a inclusão.

Rachel Reis, indicada ao Grammy Latino de 2023 pelo álbum “Meu Esquema”, é uma dessas artistas que transcendem rótulos e gêneros. “Quando fazia música em Feira de Santana, eram anos de aprendizado, de sentir a essência da Bahia. Eu queria cantar as mais difíceis, sabe? As canções que trazem a alma da gente. E agora, aqui, trago isso pra vocês também.”

Com cada nota, cada pausa, Rachel deixou claro que não estava apenas cantando; estava compartilhando um pedaço de sua história, da sua caminhada. “Eu sempre quis estar aqui. Acho que é isso que a música faz: ela nos traz, nos leva, nos encontra em qualquer lugar”, afirmou, em meio a aplausos.

O evento segue até o dia 14, prometendo muitas outras surpresas e encontros inesquecíveis. Para mais detalhes da programação, visite o site oficial da FIMS ou siga o perfil no Instagram @fimsul.

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