De novo, o tema pedágio voltou na pauta da Assembleia Legislativa. O líder da oposição, deputado estadual Arilson Chiorato (PT), tocou no tema e logo teve manifestação de Cristina Silvestri (PSDB) e Plauto Miró (União Brasil).
Chiorato criticou a falta de cuidado com as rodovias, a falta de iluminação nas praças de pedágios e também das tarifas que vão ficar mais altas antes mesmos do início da concessão para o setor privado. Chiorato criticou a alta que virá com o degrau tarifário, aumentando em 40% quando duplicado.
Cristina Silvestri apontou que as rodovias nos Campos Gerais, inclusive aquelas que estaduais pedagiadas, estão esburacadas. Ela mesmo teve o pneu furado, no mesmo buraco onde havia outros motoristas com mesmo problema.
O deputado Plauto também criticou o cuidado da rodovia e acrescentou que os anúncios de praças de pedágios estão sendo comercializados para a iniciativa privada, o que é irregular.
As críticas foram rebatidas pelo líder do governo, Marcel Micheletto (PSD), tratando as críticas como fake news. Dizendo que o governador acabou com o pedágio, acrescentando que diferente do governador, que prometeu “abaixar ou acabar”.
Apesar do líder do governo tratar o tema com certo descaso, o tema pedágio impacta sobremaneira quem vive no interior. Muitos moradores das cidades do Interior usam as estradas para escoar sua safra, trabalhar nos municípios vizinhos ou comprar em cidades vizinhas.
As rodovias estão no dia-a-dia dos paranaenses. Tentar não discutir o tema pode dar a impressão de que há algo a esconder. Se o governo diz que tudo é transparente e que o projeto é bom para os paranaenses, porque não discutir melhor e tirar as dúvidas?
A tática de empurrar com a barriga, só adia o inevitável.