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28/04/2024



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Red Hot Chili Peppers: rock, sol e muita maluquice

 Red Hot Chili Peppers: rock, sol e muita maluquice

Uma das bandas que melhor representa o rock californiano é o Red Hot Chili Peppers. Seu sétimo álbum, Californication, é sinônimo disso. Lançado em 8 de junho de 1999, com produção do magnífico Rick Rubin, este álbum marca a volta do guitarrista John Frusciante. Anthony Kiedis, Flea e Chad Smith completam a gangue amalucada. Está na 92ª posição dos 200 álbuns definitivos do Rock And Roll Hall Of Fame.

 

 

Around The World dá início ao álbum com o baixo de Flea explodindo nos amplificadores. A guitarra de Frusciante já entra detonando, com uma bateria poderosa. Entretanto, a canção imediatamente vira um rap-funk sensacional, com Kiedis mostrando sua voz característica.

Parallel Universe já vem com aquela bateria ritmada e um baixo veloz. A guitarra é funkeada. E os vocais são melódicos e vorazes.

Scar Tissue é maravilhosa. É espetacular. É um dos sucessos da banda. Sua guitarra leve é linda. “With the birds I’ll share, this lonely view”. Uma das melhores do álbum.

Otherside é outra que fez muito sucesso. Sua melodia é fantástica. O refrão é fabuloso. “Take it on the otherside, take it on, take it on”. Vocais bem encaixados numa melodia extraordinária.

Get On Top começa com guitarras que lembram Jimi Hendrix, influência declarada da banda. O baixo dá uma aula. Flea é sensacional com seu instrumento. Funkeado e preciso.

Californication, a faixa título, também fez enorme sucesso. Merecidamente, pois é uma canção incrível. Seu começo com uma guitarra melancólica e uma bateria marcial, é muito bom. Os vocais tristes são excelentes. “First born unicorn, hard core soft porn, dream of Californication, dream of Californication”.

Easily é mais cadenciada. Vem mais rápida, abusando na bateria e nos vocais. A guitarra segue o andamento da canção, mas solando na hora certa.

Porcelain é declamada. É muito lenta e apaixonante. Bateria jazzy e guitarra dedilhada.

Emit Remmus é a grafia contrária de “Summer Time” (Tempo de Verão). Mais pesada, com guitarra hard rock, solando muito, e uma bateria bem ritmada.

I Like Dirt é a cara da banda. Vocais pulsantes e uma melodia rápida. Baixo rap-funk e bateria cadenciada.

The Velvet Glove começa com violão e baixo ritmados. Logo entra a bateria de Chad pondo tudo no seu lugar. Os vocais são sensacionais, com Kiedis bem afinado. A música cresce e os instrumentos se destacam cada um à sua maneira.

Savior tem solo psicodélico de guitarra e bateria volumosa. É épica, parecendo rock dos anos 70, influências de Pink Floyd, Led Zeppelin e Jethro Tull.

Purple Stain já começa com o baixo funk de Flea e os vocais rap de Kiedis. A guitarra tem notas curtas e rápidas. A cara da Califórnia. Os efeitos de equalização das vozes são espetaculares.

Right On Time é rápida, como a banda gosta. Seu andamento muda a cada tempo, mostrando um baixo dedilhado e uma guitarra com muitos pedais. A bateria dá um show à parte.

A sensacional balada Road Trippin’ encerra o álbum. Violões e um baixo acompanhando fazem a canção ser uma pérola do rock californiano. O arranjo de cordas é de cair o queixo. Maravilhoso. O álbum é maravilhoso. Representa bem a Califórnia. O verão californiano. O verão do rock. Do bom e velho rock’n’roll.


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