Curitiba ultrapassou 1,5 milhão de doses de reforço contra a covid-19 aplicadas, mas quer fazer mais, vacinando toda a população que ainda tem doses a receber. Para tanto, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mantém a oferta do imunizante em 107 unidades de saúde nas repescagens contínuas e alerta sobre o risco de deixar doses em atraso.
“Reforçar que a pandemia ainda não acabou e que a vacina é a principal ferramenta de combate é mais que necessário. Ainda registramos uma média de 390 casos novos diários, número mais alto que qualquer outra doença. Ainda temos mortes e casos que precisam de internamentos”, alerta a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
Um levantamento feito pela SMS comprova a efetividade das doses de reforço na proteção: uma pessoa com 50 anos ou mais que não tomou o reforço (mesmo tendo recebido as duas doses iniciais) tem risco dez vezes maior de morrer do que outra da mesma faixa etária vacinada com o reforço.
“Foi a vacina que nos trouxe até esse momento de redução de mortes e internamentos e nos permitiu voltar às atividades do dia a dia. Todos os curitibanos devem procurar pelas doses adicionais para reduzir a circulação do vírus na cidade e o risco de reinfecções”, complementa Beatriz.
Atualmente, a variante ômicron e suas subvariantes são as cepas do coronavírus que circulam predominantemente e têm maior potencial de contaminação, mesmo entre as as pessoas que já tiveram covid-19, suscetíveis à reinfecção.
Proteção em dia
Todas as pessoas com 12 anos ou mais têm pelo menos uma dose de reforço para receber. E todos, a partir dos 3 anos, devem estar vacinados contra a covid-19.
Em Curitiba, tanto as doses do esquema vacinal inicial (1ª e 2ª) e as do reforço são ofertadas, de segunda a sexta-feira, em 107 unidades de saúde, das 8h às 17h (confira os endereços no site Imuniza Já Curitiba).
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