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DOCUMENTÁRIO

SPVS lança documentário celebrando 40 anos de conservação da Mata Atlântica

23/01/2025

A SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental) lançou na quarta-feira, dia 22 de janeiro, o documentário “SPVS: 40 anos produzindo natureza”, que conta a história sobre os 40 anos de atuação ininterrupta da instituição em defesa da conservação da Mata Atlântica e da biodiversidade brasileira. O documentário está disponível para ser assistido no YouTube da SPVS e tem pouco mais de meia hora.

Em ambas, o espectador pode conhecer mais – por meio de depoimentos da diretoria, de funcionários, colaboradores e parceiros – os resultados expressivos em prol da conservação da natureza que a atuação da entidade já foi capaz de alcançar nestas quatro décadas de existência e trabalho, completadas em novembro de 2024.

O vídeo começa, e é acompanhado, pela trilha sonora de músicas tocadas pela Orquestra Filarmônica Antoninense, que, no mês de aniversário da SPVS, no ano passado, celebrou a data, reunindo mais de 30 integrantes da Orquestra na Reserva Natural Guaricica, localizada no litoral norte do Paraná. A Orquestra é composta por 25 jovens moradores de Antonina e região, entre 11 e 24 anos.

A Reserva Guaricica é uma das Reservas Naturais mantidas pela instituição no município desde a década de 1990, quando a SPVS iniciou os trabalhos na região oficialmente. Os primeiros passos da organização, no entanto, foram dados ainda nos anos de 1980. Em novembro, a Orquestra celebrou os anos de contribuição em termos ambientais e sociais que as Reservas da SPVS concedem a Antonina e ao entorno, em razão da manutenção, proteção e restauração permanente de importantes áreas de Mata Atlântica na região. As músicas tocadas em celebração ao aniversário embalaram a abertura e o fechamento do documentário.

Para Clóvis Borges, fundador e diretor-executivo da SPVS, o conjunto de relatos presentes nos vídeos sobre os 40 anos da entidade representa um enorme reconhecimento do trabalho realizado pela instituição. “Não apenas nas explanações de seus integrantes, detalhando parte das ações realizadas e as estratégias para seguir alcançando. Mas também dos muitos parceiros que proporcionam a SPVS uma condição de aportar resultados excepcionais na agenda da conservação da natureza”, disse ele.

Monica Borges, também fundadora e diretora de Gestão Institucional na SPVS, complementa lembrando que a instituição continuará dedicando seus esforços ao fortalecimento de parcerias estratégicas. “Nosso legado até aqui é altamente expressivo e se destaca como um cartão de visitas de grande qualidade, capaz de abrir portas e impulsionar novas alianças de sucesso”.

O documentário foi gravado e produzido pelo vídeo-documentarista Gabriel Marchi, responsável por produções audiovisuais feitas para a SPVS e também para a Grande Reserva Mata Atlântica. Para ele, o maior desafio da produção foi conseguir compilar a história de 40 anos da SPVS em um documentário de alguns minutos, escolhendo fontes e personagens que representem várias dessas linhas de atuação e, por meio do filme, deixar uma mensagem para o futuro.

“São 40 anos de uma organização que luta pela proteção na Mata Atlântica, realizando inúmeras ações, com as mais diversas técnicas e ferramentas da conservação. Em um documentário, o mais importante são os personagens, os porta-vozes do filme, responsáveis por representar toda uma narrativa, que envolve muitas outras pessoas. Cada uma delas representa uma parte da SPVS. Temos técnicos, comunitários e parceiros, que construíram e continuam construindo uma parte importante dessa história. Reunimos imagens e resultados, que buscam ilustrar as entrevistas importantes que, reunidas, compõem o grande mosaico das ações de conservação da instituição em vários territórios. É gratificante contar com a confiança da Mônica e do Clóvis, que colocaram a história deles na minha mão e me permitiram fazer um filme de toda essa jornada”, disse Gabriel.

Rodrigo Brito, diretor de Sustentabilidade Brasil e Cone Sul da Coca-Cola América Latina foi um dos parceiros a depor ao documentário e destacou que a empresa já está com mais de mil hectares preservados em razão de um projeto que vem sendo desenvolvido com a atuação técnica da SPVS e financiamento da Coca-Cola FEMSA, a maior fabricante da Coca-Cola no mundo. “Temos fábricas da água mineral Crystal nos municípios de Mogi das Cruzes e Botucatu, em São Paulo. Com um parceiro com a experiência da SPVS, compreendemos, como companhia, que cada área natural representa uma fábrica de água pura, de ar limpo, de regulação do clima, de biodiversidade de espécies que geram uma série de benefícios para a sociedade, de paisagem e de serviços ecossistêmicos. Passar a enxergar isso assim foi essencial para passarmos, inclusive, a trabalhar assim com outros parceiros da região”, disse Rodrigo.

Para Malu Nunes, diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, a SPVS se posiciona como “uma organização do Terceiro Setor que promove e conduz ações de conservação da biodiversidade capazes de mitigar os impactos da crise climática”.

Entre as conquistas da SPVS recordadas no documentário, estão a retirada de espécies de listas de extinção, a influência positiva da educação para a conservação para a alteração de cenários, a participação da entidade na criação e alteração de políticas públicas em prol da natureza, a criação de Unidades de Conservação (UCs) públicas e de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimonio Natural), a proteção de mananciais, a provisão hídrica para a sociedade, a capacidade de liderança e inovação das operações conduzidas, parcerias com empresas de alcance e expressão nacional e internacional, a restauração ecológica das Reservas da entidade, envolvendo criação, implantação, restauração e gestão de Reservas Naturais abrangendo quase 19 mil hectares de áreas naturais nos municípios de Antonina e Guaraqueçaba.

Assista ao documentário

Foto: Divulgação

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