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29/03/2024



Capital

Tarifa de ônibus em Curitiba não terá reajuste até o fim de 2024, garante Greca

 Tarifa de ônibus em Curitiba não terá reajuste até o fim de 2024, garante Greca

O prefeito Rafael Greca anunciou, nesta quinta-feira (11), que a tarifa de ônibus de Curitba, atualmente em R$ 6, não terá reajuste até o fim de 2024. A tarifa é tradicionamente reajustada em março de cada ano, com base na variação dos custos do transporte coletivo.

 

“A ideia é que não tenhamos aumento, temos condição de fazer isso”, disse o prefeito, pouco antes de participar do Workshop Modelos de Negócio para Eletromobilidade, no Complexo Imap no Parque Barigui. Na ocasião, Greca, acompanhado do vice-prefeito Eduardo Pimentel, anunciou investimentos de cerca de R$ 200 milhões na compra dos primeiros 70 ônibus elétricos da capital.

 

O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, lembra que o custo da compra dos ônibus elétricos anunciada hoje não terá impacto imediato na tarifa.

 

“Os primeiros elétricos devem entrar em operação em meados do próximo ano, então não teremos impacto na tarifa até o fim de 2024”, disse Maia Neto, ao destacar que, ao longo da vida útil, o ônibus elétrico é mais barato do que o movido a diesel. “Apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.”

 

Para manter a tarifa a R$ 6, o subsídio previsto para o sistema de Curitiba em 2023 é de cerca de R$ 200 milhões. O recurso é para bancar a diferença entre a tarifa paga pelo usuário (R$ 6) e a tarifa técnica (R$ 7,32) que representa os custos reais do sistema.

 

Gratuidade

Greca também falou da mobilização, no âmbito da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para que o governo federal arque com os custos da gratuidade dos idosos, medida que esteve em vigor no ano passado e os municípios pedem que seja renovada de 2023 a 2027.

 

Somente neste ano, o subsídio federal à gratuidade pode significar, para Curitiba, de R$ 60 milhões a R$ 70 milhões, segundo o presidente da Urbs.

 

“As gratuidades representam 16% dos custos. Sem elas, poderíamos ter uma tarifa técnica de R$ 6,17”, afirmou Maia Neto. Junto dessa pauta, o município vem trabalhando ativamente para a criação de um marco regulatório nacional para o setor, a manutenção da desoneração da folha de pagamento e ainda a criação de uma governança metropolitana, com a participação dos municípios que integram com Curitiba no custeio, eliminação de linhas sobrepostas e a sincronização de itinerários. Com ela, segundo cálculos do presidente da Urbs, seria possível reduzir em 20% o custo do transporte metropolitano.

 

Organizado pela Prefeitura de Curitiba em parceria com as organizações WRI Brasil e C40 Cities, o Workshop Modelos de Negócio para Eletromobilidade busca consolidar estratégias e integrar ações para a descarbonização das frotas de transporte coletivo, como parte das metas definidas no Plano de Ação Climática (PlanClima) e no plano de governo do município. O evento vai até esta sexta-feira (12).

 

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