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20/05/2024

MÚSICA

Taylor Swift: sites cambistas vendem ingressos ilegalmente para show por mais de R$ 5 mil

A venda de ingressos para os shows da Taylor Swift no Brasil começou nesta segunda-feira (12). Além dos cambistas na bilheteria do Allianz Parque, que chegaram até a fazer ameaça de morte contra fãs nas longas filas, os cambistas digitais também estão vendendo ingressos em sites paralelos por mais de R$ 5 mil.

 

Nesta manhã, o site Viagogo disponibilizou ingressos para pista em São Paulo pelo preço de R$ 4.225. Setores como cadeira superior e cadeira inferior na capital paulista estavam sendo vendidos, respectivamente, pelos valores de R$ 4.370 e R$ 5.175.

 

No Rio de Janeiro, os preços variam entre R$ 1.600 até R$ 3.000. Os preços são maiores do que aqueles dos pontos oficiais de venda de ingressos. No Rio, os ingressos vão de R$ 480 a R$ 950. Já em São Paulo, eles variam de R$ 380 a R$ 1.050.

 

O preço do site paralelo é superior ao ingresso mais caro da turnê, vendido nos pontos oficiais. O ticket VIP dá direito a benefícios como entrada prioritária e itens colecionáveis e comemorativos da turnê. Na capital paulista, a categoria vai de R$ 1.250 até R$ 2.250. Na carioca, de R$ 1.250 a R$ 1.500. Os preços variam conforme o setor em que o ingresso dará acesso.

 

Ilegalidade

Essa prática é ilegal. Segundo o advogado especialista em Direito Digital, Márcio Chaves, o ato é um crime contra a economia popular. “O site em si é uma plataforma de intermediação de venda de ingressos. Quem pratica o ato ilegal e que pode ser enquadrado como crime contra a economia popular é o cambista que comprou no oficial e está vendendo nesse outro com lucro absurdo”, explica.

 

“Esses cambistas inclusive usam robôs para comprar os ingressos em grandes volumes, esgotando as bilheterias oficiais em segundos”, afirma o advogado. Nas redes sociais, fãs que estavam próximas do início da fila, como o 300º lugar, não conseguiram comprá-los, pois foram esgotados antes mesmo de sua vez chegar.

 

Marcio Chaves reitera que, com o Marco Civil da Internet, a plataforma só pode ser responsabilizada se tiver ordem judicial específica para o conteúdo ilegal a ser removido.

 

Quando procurado, o site Viagogo não emitiu nenhum pronunciamento. O espaço segue aberto para manifestação.

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(Foto: Reprodução)

(Estadão Conteúdo)

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