O governo federal vendeu, em novembro de 2021, a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná para a Forbes & Manhattan Inc. (F&M). O negócio foi fechado pelo valor de R$ 178,8 milhões (US$ 33 milhões). E a sua formalização aconteceu no início deste ano, sob acusação de vazamentos privilegiados de informação para o banco canadense Forbes & Manhattan — operador das mineradoras Belo Sun e Potássio do Brasil.
No entanto, no diário oficial do dia 20, foi publicada um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta não existir provas de irregularidades na transação feita entre a Petrobras e a F&M. O processo de contestação da venda apontava que, em 2012, o banco canadense havia feito uma proposta de parceria para a Petrobras, para operar a unidade de Xisto de São Mateus do Sul, mudando o nome para PetroSIX.
Segundo a análise dos ministros do TCU, não houve nenhuma prova que pudesse associar a possibilidade de vazamentos de informação e muito menos privilégio na venda aos canadenses. Também não era possível associar a proposta de 2012 com a venda de 2021. Diante disso, foi pedido que o processo fosse arquivado.
Ainda tramita no TCU um processo maior questionando as vendas de todas as refinarias da Petrobras feita pela atual administração. Pelo contrato firmado pela Petrobras, a F&M tem mais 12 meses para estruturar equipe e operar a Unidade de São Mateus do Sul. Nesse período a Petrobras vai continuar operando a refinaria de xisto até que assumam os canadenses.
Exército fecha acordo com empresa de segurança americana
O Exército Brasileiro fechou um convênio de operação com uma das gigantes das empresas de segurança americanas, a Napco Industries LLC. A empresa fornece acessórios e material bélico. A parceria custou US$ 672, que é valor simbólico de adesão aos serviços da empresa, que fornecerá peças e munição para novos tanques que chegaram ao Brasil em 2018, via o Porto de Paranaguá.
O Exército vai comprar material para os 32 obuseiros M109 A5+BR, M992A2 (veículo de reabastecimento de munição blindada) e M109 A5 da Napco, empresa que atende mais de 60 países com a venda de material bélico. Esses equipamentos foram negociados em 2012 e a sua entrega foi feita em 2018.
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