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The Cult: o cultuado hard rock britânico dos anos 1980

05/10/2022
cult

Muitas bandas dos anos 1980 vinham do Reino Unido. Uma delas era o The Cult. Sua sonoridade puxava mais para o hard rock, com influências de Led Zeppelin, Jimi Hendrix e The Doors. Seu segundo álbum, ‘Love’, lançado em 18 de outubro de 1985, teve um sucesso enorme, chegando a vender 2,5 milhões de cópias.

 

 

Nirvana inicia o álbum com o peso característico da banda. A guitarra de Billy Duffy se destaca. Os vocais são fortes, com Ian Astbury ora cantando, ora gritando, o refrão grudento. “Every Day, Nirvana. Always this way!”. O solo de guitarra é linear e simples, porém eficiente.

Big Neon Glitter é mais lenta. Começa com uma bateria marcial, mas logo as guitarras aparecem. A linha de baixo é espetacular. Astbury declama a letra. Seu timbre é inesquecível. Tudo que ele cantar nós reconheceremos.

A faixa-título, Love, é extraordinária. Os vocais são o grande destaque. Potentes e ritmados, acompanhados por uma guitarra arrebatadora e pesada, solando o tempo todo. A bateria tem mais peso ainda. E dá todo o andamento da canção.

Brother Wolf, Sister Moon é a grande balada hard rock do álbum. A levada da guitarra e a da bateria são perfeitas. Nesta canção podemos ouvir a suavidade da voz de Astbury. Seu final instrumental é fabuloso. Clássica.

Rain é puro hard rock. O baixo dá o andamento da canção, mas a guitarra é pesada e sola o tempo todo. “Here comes the rain. Here she comes again”. Espetacular. Uma das melhores do álbum.

Phoenix é puro Led Zeppelin. Começa com um solo acachapante de guitarra. O vocal é seguro. A guitarra continua solando. A bateria é pesada. E a guitarra continua solando. Se o rock estava em baixa nos anos 1980, com esta canção ele renasceu. E a guitarra sola até o fim.

Hollow Man é apresentada com a guitarra marcante e a bateria muito pesada e ritmada. “He’s just a hunter for the devil. Hollow man, hollow man”.

Revolution é uma canção mais leve. Aquela com a letra que nos faz parar e pensar. “There’s a revolution, there’s a revolution, yeah!”. A guitarra aparece com sutileza. Mas é hard rock.

She Sells Sanctuary começa com uma guitarra dedilhada. E logo vem seu peso. Peso ritmado e sonoro. A grande canção do álbum. E a que fez mais sucesso. E é muito boa mesmo. Sua linha de baixo é maravilhosa. “The fire in your eyes, keeps me alive!”. Os vocais são perfeitos.

O final tem Black Angel. É outra balada. Com violões e teclados, num estilo mais gótico, como pediam os anos 1980. Mas é fantástica. Tem uma leveza na melodia, sem deixar de ser hard. “It’s a long way to go. A black angel at your side”. Sim. Fala sobre quando a morte chegar. Mas é belíssima.

O The Cult teve altos e baixos após este álbum. Mas sempre fez boas canções, sem deixar de lado a sua verve hard rock. Love é mais uma pérola do rock oitentista. Do bom e velho rock’n’roll.

 

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