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TRE nega pedido de Euler contra post que fala de sobre estranhas contratações

06/10/2022

A banca de advocacia contratada pela campanha a deputado do vereador Professor Euler teve nova derrota no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Euler tentou por duas vezes censurar um post publicado por Fernando Yazbek, que denunciava estranhas contratações feitas pelo gabinete do vereador na Câmara Municipal de Curitiba. Tanto a juíza Melissa de Azevedo Olivas como o juiz Rodrigo Amaral, entenderam que Euler não apresentou provas que o post era uma fake news.

Em seu recurso, os advogados descrevem o posto de Fernando Yazbek. Sob o título de “FESTA DA FIRMA DA FAMÍLIA”, o post afirma que houve contratações no mínimo imorais praticadas por Euler. O post descreve “Professor Euler (MDB), vereador de Curitiba e candidato a deputado federal, nomeou a própria mulher como sua assessora na Câmara durante o ano de 2021. Ela ganhou mais de R$ 120.000,00 trabalhando para o marido em menos de 10 meses. Hoje, Flávia é advogada da campanha de Euler e recebe seus honorários com ajuda do fundão de R$ 700.000,00 do MDB recebido pelo maridão.

Quando exonerada do gabinete de Euler, Flávia virou coordenadora jurídica do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná, presidido por Milton Zanellato, também assessor de Euler.

Flávia recebeu, enquanto esteve abaixo de Milton, que está abaixo de Euler, salário de mais de R$ 13.000,00. Milton também empregou outros 3 ex-assessores de Euler. Milton continua trabalhando na Câmara de Curitiba, mas já abandonou a Câmara e viajou mais de 64 vezes pelo CAU e gastou R$ 77.000,00 em diárias desde que foi empossado por Euler.

O filho de Euler também foi comissionado em cargo público, mas na Secretaria de Justiça e Trabalho. Chegou a ganhar mais de R$ 9.000,00 num cargo em comissão DAS-2 aos 19 anos.

Todos os dados aqui tratados são públicos e podem ser confirmados nos portais da transparência da Câmara de Curitiba, do Governo do Paraná, do CAU-PR e do TSE.”

Sentindo que foi atingido por inverdade, os advogados pedem a retirada do post alegando desinformação e notícias inverídicas. No entanto, os dois juízes entenderam que a publicação é verdadeira, confirmada nos autos do processo e não poderia ser tratado como fake news. Segundo a Justiça, Euler não conseguiu documentar nada que desabonasse o post.

O caso de supostas contratações cruzadas, num nepotismo indireto, foi apresentada aqui na coluna há 30 dias, na qual havia denúncias sobre o tema. Por causa da gravidade do tema, a coluna vai continuar acompanhando o desenrolar dessa história.

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