Uma nova decisão do Tribunal Superior Eleitoral vai mexer ainda mais no tabuleiro político dessa eleições. O TSE decidiu que partidos devem seguir a mesma coligação para o Governo e o Senado. Além disso, permitiu que partidos sem candidatos ao Executivo possam lançar candidatos avulso ao Senado, formando agremiações. A decisão foi provocada pelo deputado federal Waldir Soares de Oliveira (União Brasil – GO).
A nova decisão implica em novas costuras para essa eleição. Hoje o governador Ratinho tem um grande número de partidos que o apoiam. E nesse mesmo barco tem muitos pré-candidatos ao Senado, Sérgio Moro (União Brasil), Aline Sleutjes (Pros), Paulo Martins (PL), Orlando Pessuti (MDB) e Guto Silva (PP). Pela nova jurisprudência do TSE, o governador Ratinho Jr. deverá chegar num consenso para escolher o candidato ao Senado. O que será uma grande tarefa.
E se neste processo alguém se considerar desprestigiado e quiser lançar uma chapa a majoritária, somente para o Senado, a decisão permite. Ou seja, hoje o senador Alvaro Dias (Podemos), que vem sendo colocado de escanteio pela turma do Palácio Iguaçu, pode trabalhar para formar uma composição com partidos menores e se lançar avulso, somando os tempos do horário eleitoral e recursos do fundo partidário.
Se isto acontecer, Alvaro Dias poderia viabilizar a sua campanha de forma independente, sem precisar do tempo de televisão e recursos do bloco de Ratinho Junior. Essa situação fortalece Dias, que agora pode fechar uma projeto solo, com chances mais concretas de reeleição
