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HojePR

UPA da CIC pode voltar ser administrada pela Feaes

09/05/2022

Não será surpresa se a Feaes, autarquia que atende a Prefeitura de Curitiba, assumir o comando da UPA CIC, tirando o Instituto Nacional da Ciência da Saúde (INCS) da gestão da unidade. A briga entre o INCS e a Prefeitura é antiga e começou logo que a entidade assumiu o comando da primeira UPA terceirizada na cidade, em 2019. E tudo indica que o fim dessa relação terminará em uma guerra judicial.

 

Dentro da Secretaria Municipal de Saúde é dada como certa a mudança do comando da UPA CIC, que hoje atende quase 800 pessoas por dia. Contra a INCS, a Prefeitura leva em conta denúncia de atrasos de pagamentos (desde março não paga os médicos) e investigações de possíveis irregularidades apontada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já a empresa alega que a Secretaria Municipal de Saúde sufocou financeiramente a gestão da UPA da CIC, fazendo com que ela contratasse mais pessoas, acumulando prejuízos de R$ 1,5 milhão.

A UPA CIC tinha uma boa aprovação entre os seus usuários. E é uma das 5 UPAs do Brasil quem tem o selo da ONA, Organização Nacional de Acreditação. Essa entidade verifica a qualidade dos serviços da saúde. A Feaes, que administra as demais UPAs da cidade, não possui esse selo.
Desde que o prefeito Rafael Greca decidiu, em 2017, terceirizar as UPAS da cidade, sempre houve resistência dentro da Secretaria Municipal de Saúde. Após muita insistência, o prefeito demoveu a então secretária da Saúde, Márcia Huçulak, de fazer a terceirização.

 

Essa relação viveu um cabo de guerra permanente, em que a Saúde cobrava a execução dos serviços e a empresa alegava que recebia tratamento diferenciado, sem receber os equilíbrios financeiros. Ao que tudo indica, a briga vai judicializar e quem terá que resolver o caso será a procuradora-geral do município, Vanessa Volpi.

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