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Verão começou nesta sexta-feira sob influência do El Niño; veja a previsão

22/12/2023
calor

A estação mais quente do ano no Brasil tem início às 00h27 desta sexta-feira (22), pelo horário de Brasília. Não será um verão normal porque, segundo a Climatempo, o fenômeno El Niño, que já influenciou o clima no País durante toda a primavera, vai continuar tendo forte atuação nos próximos meses.

 

Conforme estimativas da empresa brasileira de meteorologia, além da maior quantidade de chuva que deve predominar sobre o Sul do Brasil, da redução da chuva na região Norte do País e da diminuição da chuva também no norte do Nordeste, outro efeito do El Niño está associado à alteração da distribuição da chuva sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste.

 

Relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) em novembro deste ano apontou que o fenômeno climático, mais forte nesta temporada, deve perdurar até abril de 2024 e chegar ao seu pico neste fim de ano. O El Niño é um dos principais responsáveis pelos eventos extremos notados no Brasil em 2023, como a estiagem na Amazônia, os temporais no Sul e os dias quentes em Curitiba.

 

Veja a previsão em Curitiba nos primeiros dias de verão, de acordo com o Simepar:

• Sexta-feira: entre 18º C e 31º C

• Sábado: entre 19º C e 29º C

• Domingo: entre 19º C e 29º C

• Segunda-feira: entre 20º C e 28º C

• Terça-feira: entre 17º C e 27º C

• Quarta-feira: entre 16º C e 23º C

 

Veja a previsão para o verão em todas as regiões, conforme a Climatempo:

• Região Sul

O verão deverá ter menos eventos de chuva extrema sobre a região, mas os volumes de chuva seguem acima da média na maior parte do período. Segundo a Climatempo, janeiro e fevereiro terão os maiores desvios nos volumes de chuva, principalmente no oeste da região. Em março, a chuva aumenta, especialmente na segunda quinzena, e volta a subir o risco de transtornos devido aos temporais.

 

As faixas litorâneas de Santa Catarina e do Paraná terão chuvas mais irregulares e em menor frequência, com volumes em torno da média histórica.

 

O verão deve ser muito abafado no Sul, principalmente entre o norte dos três Estados, onde a chuva ocorre por consequência do calor e da alta umidade.

 

“Extremos de calor prováveis a partir de fevereiro, com possíveis ondas de calor no norte e oeste da região. Calor intenso de forma pontual no litoral, incluindo Florianópolis”, acrescenta a Climatempo.

 

Expectativa de chuva para o Brasil nos meses de verão, segundo a Climatempo. (Foto: Divulgação/Climatempo)

 

• Região Sudeste

O verão será mais quente e abafado do que os dois últimos. Os meses de janeiro e fevereiro devem registrar pancadas de chuva bastante frequentes, em razão do calor e da alta umidade, principalmente entre as tardes e noites.

 

Há previsão de chuvas mais irregulares, concentradas em menos dias, e mais dias de sol nas faixas litorâneas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os dias de calor intenso devem ser mais frequentes. A Grande São Paulo poderá sofrer mais com pontos de alagamento em horários de pico.

 

Nos mês de janeiro, as chuvas terão comportamento irregular no norte e leste de Minas Gerais, e no Espírito Santo, com volumes um pouco abaixo da média, de acordo com a Climatempo.

 

No Triângulo Mineiro, sul de Minas, interior de São Paulo e sul do Rio, as chuvas ficarão entre a média e um pouco acima em janeiro. Conforme a empresa brasileira de meteorologia, fevereiro deve ser mais úmido em todas as áreas, e março deve ser marcado por chuvas concentradas na primeira quinzena – um pouco acima da média no norte de Minas, Espírito Santo e sudoeste de São Paulo, e um pouco abaixo da média nas outras áreas.

 

Ondas de calor podem acontecer, principalmente no leste da região (centro-leste de Minas, Espírito Santo e Rio), entre janeiro e fevereiro, podendo avançar para outras áreas, de acordo com a Climatempo.

 

“Frentes frias serão menos frequentes, mas regiões litorâneas requerem maior atenção por conta do Atlântico mais quente”, alerta a Climatempo.

 

• Região Norte

A Climatempo prevê que o tempo fique muito abafado e com registro de temperaturas acima da média em todas as áreas nos três meses de verão.

 

“O calor deve ser mais intenso sobre o Pará. A chuva aumenta no decorrer do verão em toda a região, mas fica abaixo da média. Em março, os volumes médios são bastante elevados.”

 

Ainda segundo a empresa brasileira de meteorologia, os níveis dos rios tendem a aumentar gradualmente, mas ainda um pouco abaixo do normal. Chuvas um pouco acima da média podem ser registradas entre fevereiro e março no sudeste do Pará e norte do Tocantins.

 

• Região Centro-Oeste

Chuvas irregulares devem ser registradas na maior parte da região ao longo dos três meses de verão.

 

“Menor quantidade de canais de umidade intensos e persistentes desfavorece chuvas regulares mesmo em Goiás e no Distrito Federal, mas nestas áreas os volumes de chuva ficam um pouco acima da média”, afirma a empresa brasileira de meteorologia. Os volumes de chuva devem ficar abaixo da média nos três meses no Mato Grosso e oeste do Mato Grosso do Sul.

 

A expectativa é que as temperaturas fiquem acima da média ao longo do verão em toda a região, principalmente no norte e oeste de Mato Grosso, e oeste do Mato Grosso do Sul, com possibilidade de ondas de calor no oeste e sul do estado.

 

Expectativa de temperatura para o Brasil nos meses de verão, segundo a Climatempo. (Foto: Divulgação/Climatempo)

 

• Região Nordeste

Devem ser registradas temperaturas mais altas que o normal em todas as áreas, especialmente entre o sul do Piauí e centro-leste da Bahia.

 

A Climatempo ressalta que há “maior propensão a extremos de calor no interior da região entre janeiro e fevereiro e chuvas abaixo da média em janeiro em quase todas as áreas, principalmente Maranhão, Piauí e Bahia. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte, volumes um pouco acima em janeiro”.

 

Entre fevereiro e março, a chuva aumenta em todas as áreas, em especial no interior da Bahia. Entretanto, os volumes de chuva seguem abaixo da média na maior parte do Maranhão e em várias regiões do Piauí.

 

“Corredores de umidade podem provocar volumes de chuva mais altos entre o oeste e sul da Bahia entre fevereiro e começo de março. Da mesma forma, bloqueios atmosféricos podem atuar sobre o leste do País, interrompendo as chuvas e aumentando o calor”, adverte a empresa brasileira de meteorologia.

(c/Estadão)

 

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