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26/04/2024



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É viável ter um carro elétrico em Curitiba?

 É viável ter um carro elétrico em Curitiba?

O crescimento da frota de veículos elétricos aos poucos muda também os serviços oferecidos na cidade. Já existem cerca de 60 pontos de carregamento em Curitiba, que foi a 4ª capital com maior número de vendas de veículos elétricos em 2022. O estado do Paraná fechou o ano em 2º lugar no ranking brasileiro, perdendo apenas para São Paulo, de acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Mas, além da maior quantidade, os usuários precisam também de potência e rapidez na hora do carregamento para tornar viável a experiência, explica o engenheiro e especialista do centro de pesquisa, tecnologia e inovação Lactec, Carlos Gabriel Bianchin. “Os veículos elétricos trazem diversas vantagens para os motoristas e também para cidades, já que são mais sustentáveis e menos poluentes. Com o aumento na rede de carregamento, melhoram as condições de uso e consequentemente de procura deste tipo de veículo”, afirma. Há também incentivos como a isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) concedida pelo Governo do Paraná para veículos elétricos.

 

Tempo é dinheiro?

Grande parte dos carregadores disponíveis na cidade conta com baixa potência, o que pede maior tempo de carregamento. Para a carga total é necessário que o carro permaneça por mais de três horas. Já eletropostos rápidos e ultra rápidos, como os desenvolvidos pela Copel e Lactec, podem reduzir o tempo de carga completo para cerca de 48 a 16 minutos, dependendo da potência disponível.

Em Curitiba existem dois novos eletrocentros: um na Alameda Dr Carlos de Carvalho – com três carregadores de diferentes potências de carregamento: 22 kW, 60 kW e 150 kW – e outro na sede do Lactec, que conta com dois carregadores de 60 kW e quatro de 22 kW. Os pontos localizados no Lactec contam com energia solar gerada por meio de placas instaladas na cobertura das vagas veiculares, o que torna o sistema ainda mais sustentável.

A cobrança é feita por minuto de uso e varia de acordo com a potência: R$ 0,44 até R$ 5,82. Isso equivale ao valor total de R$ 60,72 para a carga de uma bateria completa de 50 kWh com 22kW no eletroposto e R$ 116,40 para carga ultra rápida completa da mesma bateria com 150 kW no eletroposto. “Com um carro que tenha autonomia média de 350 quilômetros, a economia em comparação com carros de combustão é nítida, ainda mais se considerarmos a redução de poluição atmosférica e sonora nas cidades”, avalia Bianchin. O processo de cobrança e liberação é feito pelo aplicativo Lex Mobility, desenvolvido pelo Lactec.

Os eletropostos rápidos e ultra rápidos são fruto de um trabalho conjunto da Copel com o Lactec, em parceria com empresas privadas, por meio de uma chamada pública proposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

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