O vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, acompanhou neste sábado (24), no bairro Rio Bonito, o quarto Mutirão Curitiba Sem Mosquito promovido na Regional Tatuquara em 2024. A ação foi programada para controlar a incidência da dengue, que já soma 311 casos, sendo 38 autóctones (ocorridos dentro da cidade). Os demais foram contraídos em outros municípios. Os números se referem a Curitiba e foram apurados até o dia 15/02.
O trabalho começou na sede da Administração Regional, com uma reunião de instrução de equipes formadas por agentes de endemias, técnicos da Secretaria Municipal da Saúde e representantes da FAS (Fundação de Ação Social) e da Defesa Civil da Regional. Durante toda a manhã, elas percorreram 23 quarteirões onde existem cerca de 1.400 residências e em torno de 6,5 mil moradores.
“Estamos juntos nesse trabalho, baseado na conscientização das pessoas para evitar que outras adoeçam. Informação e senso de responsabilidade são palavras-chave para vencermos essa guerra”, disse Eduardo Pimentel. Ele visitou residências e conversou com moradores ao lado do superintendente executivo da Secretaria Municipal da Saúde, Juliano Gevaerd, e da supervisora do Distrito Sanitário Tatuquara, Luciana Kusman, entre outros gestores da Prefeitura.
Inspeção
Entre as residências visitadas esteve a da cuidadora de idosos Diana da Silva Trombini, que recebeu o vice-prefeito e os técnicos com suas duas crianças. “A gente faz o possível para não ter focos do mosquito na nossa casa”, disse, mostrando seu imóvel. Diana foi elogiada por Pimentel, que observou a presença, no jardim, de recipientes virados para baixo – para evitar o acúmulo de água e a reprodução do inseto.
Além da vistoria de pratos de vasos de plantas e qualquer recipiente possa acumular água parada – ambiente para a reprodução do mosquito vetor da dengue -, os técnicos aproveitaram para reforçar a importância de observar os sintomas. Entre eles estão febre, dores pelo corpo ou atrás dos olhos e náuseas, que devem ser rapidamente levados ao conhecimento do serviço de saúde mais próximo.
Outro cuidado importante é aplicar sempre repelente contra insetos. O produto é indispensável para evitar que pessoas saudáveis e contaminadas sejam picadas pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. No caso das doentes, ele impede que o inseto saudável se contamine com o vírus da doença e o transmita para outras pessoas.
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