O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Tico Kuzma (Pros), já definiu a data para colocar em votação o processo de cassação do vereador Renato Freitas (PT). Amanhã, dia 21/6, a sessão de cassação começará as 15h30 e durará dois dias, com término na quarta-feira (22).
A retomada da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Curitiba só foi possível depois que a Câmara concluiu a apuração sobre um falso e-mail racista contra Renato Freitas. Na época, a juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse atendeu um pedido do vereador petista, que fez uma denúncia de que a mensagem teria saído da caixa postal do vereador Sidnei Toaldo (Patriota), relator do processo que pediu a cassação de Freitas.
A juíza entendeu que a Câmara cumpriu todos os procedimentos para realizar a cassação. Também aceitou o estudo do Serpro que analisou o e-mail enviado. Segundo o Serpro, a mensagem foi forjada e teve o envio feito por servidores da república Tcheca.
Com essa apuração, a Câmara poderá retomar a sessão que foi suspensa no dia 19 de maio. Na época, o plenário da Câmara Municipal ia analisar o relatório aprovado no Comitê de Ética e Decoro Parlamentar, que votou pela cassação de Renato Freitas.
E tudo indica que Freitas deva ser cassado, pois a maioria da Casa vem se posicionando contra o petista.
O parlamentar é alvo de um processo disciplinar por quebra de decoro, por participar de uma manifestação na Igreja do Rosário, no centro de Curitiba, em 5 de fevereiro. O ato era contra a morte do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, no Rio de Janeiro. Freitas é acusado de invadir o espaço e fazer um discurso interrompendo a missa. A Cúria de Curitiba, responsáveis pelas igrejas da cidade, tinha pedido que o vereador não fosse cassado.
Confira o auto de convocação e decisão judicial:
Convocação Sessão especial RENATO FREITAS – 20-06-22 – assinado (1)