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01/05/2024



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Votorantim monetiza suas reservas florestais

 Votorantim monetiza suas reservas florestais

Dona de 80 mil hectares de florestas nativas, a Votorantim quer faturar com a preservação deste ativo ambiental. Para isso, criou uma subsidiária batizada de Reservas Votorantim que pretende vender serviços, produtos e créditos de carbono. A maior parte da vegetação preservada é composta por remanescentes da Mata Atlântica, no Vale do Paraíba, em São Paulo, e por uma grande porção do Cerrado, em Goiás.

 

Carbono, compensação e essências

A empresa já conseguiu a certificação de um projeto de carbono de desmatamento evitado no Cerrado. Na área de Mata Atlântica, a maior do gênero no País nas mãos de um dono privado, a Votorantim pretende explorar o pagamento por serviços ambientais. Entre os projetos estão o arrendamento de terras para compensação de reservas legais, ecoturismo, paisagismo sustentável e reflorestamento. Outro nicho em desenvolvimento é de essências para o mercado de cosméticos.

 

Sustentabilidade e ESG

O movimento da Votorantim leva em conta os compromissos que as corporações assumiram para reduzir os impactos do efeito estufa e para amenizar as mudanças do clima. A Reserva Votorantim ainda não dá lucro, mas as perspectivas são boas no médio prazo. De acordo com a companhia, a ideia é desenvolver atividades e projetos que valorizam a mata nativa e que agregam valor de mercado para iniciativas ligadas à sustentabilidade e ESG.

 

EUA contra ESG (I)

Um texto assinado por Sergio Teixeira Jr, no portal CapitalReset, avalia que a agenda ESG nos Estados Unidos ganhou inimigos poderosos. “Um movimento nascido nos redutos mais conservadores dos Estados Unidos rapidamente tornou-se tema nacional do Partido Republicano: atacar os investimentos sustentáveis e tudo o que levar a sigla ESG”, escreve Teixeira Jr.

 

EUA contra ESG (II)

O texto cita que o ex-presidente americano Donald Trump, o ex-vice-presidente Mike Pence e o governador da Flórida, Ron DeSantis, são os principais porta-vozes dos ataques às práticas ESG. “Pence afirmou que propostas de mais regulações ESG vão permitir que radicais de extrema esquerda destruam por dentro os produtores de energia americanos”, registra Teixeira Jr., ao pontuar que os três políticos postulam a candidatura presidencial do Partido Republicano em 2024.

 

Resumo americano do clima

Um resumo do clima feito pela NOAA, organização vinculada ao Departamento de Comércio dos EUA, mostra que na disputa do mundo contra o aquecimento global, a humanidade segue perdendo. Dados de 2021 revelam que a concentração atmosférica de dióxido de carbono atingiu uma média anual de 414,7 partes por milhão (ppm), a quinta maior taxa histórica de crescimento. O metano teve aumento de 18 partes por bilhão (ppb), o maior aumento desde o início das medições e o óxido nitroso atingiu 334,3 ppm, o terceiro nível mais alto desde 2001.

 

Europa corre para se aquecer

Na semana passada correu o mundo a imagem de milhares de poloneses na fila para comprar carvão e abastecer as reservas domésticas para enfrentar o inverno. Uma saga que durou dias. A situação é quase caótica e tende a piorar em diversos países europeus que precisam de energia para aquecimento e produção. A Gazprom, empresa russa que administra e vende as reservas do País, reduziu o fornecimento de gás para o Bloco Europeu. A Alemanha ficou sem abastecimento.

 

Transição acelerada

O preço do gás na Europa é, atualmente, 10 vezes maior do que antes do início da guerra da Rússia contra a Ucrânia. A elevação do custo se dá pelo corte no fornecimento, e também porque diversos países estão estocando o produto para enfrentar o frio do Hemisfério Norte. Mesmo assim, não estão descartados racionamentos e apagões no bloco. A única boa notícia é que os governos europeus admitem a necessidade de acelerar a transição energética, para ficar menos dependentes dos combustíveis fósseis.

 

Economia circular

A e B Capital, uma gestora de fundos de investimentos, mira a indústria de reciclagem para alavancar seus ativos e adquiriu parte da Green PCR, empresa que é referência no reaproveitamento de garrafas PET. O negócio envolve R$ 200 milhões e busca oferecer mais opções de economia circular para empresas que precisam cumprir seus compromissos ambientais com o reaproveitamento e reuso de materiais. Apesar de ter tecnologia para reciclar grande parte do plástico produzido, o Brasil recicla apenas 10% do produto. Cerca de R$ 8 bilhões vão para o lixo.

Foto: Arquivo Legado das Águas/Votorantim

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