Maior plataforma de negócios do mundo, presente em 90 países há mais de 50 anos, o World Trade Center (WTC) nas cidades de Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Sinop, Brasília e Balneário Camboriú acaba de empossar o novo presidente de seu Conselho Estratégico: Gilberto Peralta, presidente da Airbus no Brasil. A posse foi realizada no jantar de gala anual da instituição, realizado no Graciosa Country Club, em Curitiba, reunindo mais de 100 convidados. O evento foi um grande encontro entre associados, parceiros e patrocinadores do WTC para apresentar o balanço das ações realizadas em 2024 e as perspectivas para o ano que vem.
Gilberto Peralta substitui Marcel Malczewski, presidente do conselho de administração da Copel, que presidiu o Conselho Estratégico do WTC nos últimos três anos, desde sua criação. Malczewski deixa a presidência, mas permanece como membro do conselho. A chancela do WTC nas seis cidades citadas, presente em cinco estados brasileiros, é presidida por Daniella Abreu.
Dentre as autoridades presentes, estiveram Ricardo Barros, secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços; Eduardo Bekin, presidente da Invest Paraná; Rodolpho Zannin Feijó, chefe de relações internacionais da Prefeitura de Curitiba; Dario Paixão, presidente da Agência Curitiba; a deputada estadual Maria Victoria; e Cida Borghetti, ex-governadora do Paraná. O corpo consular do estado também enviou representantes da Itália, Países Baixos, Romênia, Luxemburgo, Paraguai, México e Bangladesh.
“Turbulência Trump”
Os convidados assistiram à palestra do economista e diplomata Marcos Troyjo, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do BRICS, que apresentou tendências do cenário internacional para 2025.
“O ano de 2025 traz algumas tendências que carregam potencial de instabilidade e oportunidade para o Brasil. A primeira e mais iminente delas é a partir de 20 de janeiro, quando começará o período de ‘Trump-bulência’, ou ‘turbulência Trump’, para o bem e para o mal, com impactos mais positivos ou negativos. Essa fase que vai se iniciar nos Estados Unidos vai ser determinante para a economia mundial”, destaca Troyjo, que também faz parte do Conselho Estratégico do WTC.
Segundo o diplomata, ao contrário do que aconteceu em 2017 – quando Donald Trump foi eleito pela primeira vez para a Casa Branca e não esperava ganhar, tendo que improvisar seus primeiros anúncios de equipe e parcerias –, o futuro presidente norte-americano retorna tendo maioria no legislativo e na Suprema Corte, além de forte apoio militar.
“Além disso, a primeira gestão Trump aconteceu oito anos depois da grande recessão de 2008, quando os reflexos ainda eram maiores na economia norte-americana. Há apenas 16 anos, a renda per capita nos países que formam a Zona do Euro, e a renda per capita dos Estados Unidos eram exatamente a mesma. Hoje, na virada para 2025, a renda per capita americana é o dobro da registrada pela União Europeia, com uma economia absolutamente vibrante e um PIB de 28 trilhões de dólares”, enfatiza Troyjo.
Para exemplificar a força da economia norte–americana, o especialista lembrou que, há poucas semanas, as empresas Nvidia, Microsoft e Apple, individualmente, atingiram um valor de mercado superior ao de toda a Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, que é a terceira maior bolsa do mundo.
Leia outras notícias no HojePR.