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02/05/2024



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30 mil novos casos de câncer de pulmão são diagnosticados por ano no Brasil

 30 mil novos casos de câncer de pulmão são diagnosticados por ano no Brasil

Uma das doenças cancerígenas com mais incidência no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o câncer de pulmão, sendo o terceiro mais presente nos diagnósticos brasileiros. Todos os anos são registrados mais de 30 mil novos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBCO), mas o que mais preocupa os médicos é o índice de mortalidade da doença, que em 2020 foi responsável por mais de 28 mil mortes no país, tornando-se um dos cânceres mais mortais.

Apesar de estar muito associado ao tabagismo, que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) representam 90% dos casos, o câncer de pulmão também pode estar relacionado ao tabagismo passivo – quando o paciente convive com fumantes – a grande exposição de poluição do ar ou a elementos químicos, histórico pessoal de outras doenças cancerígenas ou crônicas e a disponibilidade genética. Para o médico pneumologista Rafael Klas, que atua no Hospital Santa Cruz/Rede D’Or, o rastreamento da doença deve ser feito para pessoas com mais de 55 anos e que tenham história de tabagismo.

O pneumologista afirma que é importante procurar um especialista quando há sinais de alerta, como dor torácica, principalmente ao respirar, emagrecimento, tosse persistente, escarro com sangue e falta de ar. “A principal forma de prevenção ao câncer ainda é o parar de fumar. Mas também outros fatores, como predisposição genética e estilo de vida sedentário, podem estar relacionados”, destaca o especialista. Também, segundo Klas, é mais comum que a doença se manifeste em pessoas a partir dos 50 anos, o que pode estar relacionado com o tempo de uso do cigarro.

Para o médico, o câncer de pulmão apresentou uma importante evolução no seu tratamento nos últimos anos., sendo individualizados de acordo com as características moleculares e genéticas apresentadas. “Mesmo assim, a taxa de mortalidade continua alta em todo o mundo, o que mostra que a prevenção e o diagnóstico precoce ainda são as melhores soluções. Por isso, alimentação balanceada, atividade física regular e evitar o fumo são as melhores formas de evitar doenças”, afirma.

 

A nova onda dos cigarros eletrônicos

Nos últimos anos, os médicos passaram a alertar, também, sobre o uso do cigarro eletrônico, principalmente entre os jovens. Sua popularidade se deve em parte, ao fato de ser aceito socialmente sendo consumido em locais onde o cigarro tradicional normalmente seria proibido.

“Os cigarros eletrônicos possuem aromatizantes que inibem o odor tradicional do tabaco o que acaba atraindo os usuários. Estudos mostram que pessoas que fumam cigarro eletrônico têm quatro vezes mais chance de começar a usar o cigarro normal, em um curto espaço de tempo”, destaca o médico.

Inicialmente os cigarros eletrônicos eram vendidos como uma opção menos prejudicial à saúde, mas hoje, pesquisas revelam o contrário. “Estudos mostram que a dependência do cigarro eletrônico, consegue ser ainda mais rápida e intensa que a do cigarro normal, além de possuir outras substâncias que também causam doenças pulmonares”, finaliza Klas.

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